quarta-feira, 27 de maio de 2015

Gente sem igreja não é igreja é gentalha

Há uma onda de gente, que de gente não tem nada, dizem ser cristãos mas são esquisitos, porque sao escrizofrenicos, pois eles não sabem a onde estão e, muito menos para onde vai, resumido eles estão em cima do muro, porquê estão em cima do muro? Não são e nem fazem parte da igreja de Cristo, e vamos ver porque não pertencem a igreja.  Vamos diagnosticar as causas dos sem igrejas...

A causa...

1. CAUSA -  ELES NÃO TEM CABEÇA: tudo nessa vida tem que ter cabeça ou seja liderança, e a cabeça pode ser Deus ou o diabo, mas tem que ter uma cabeça não só divina mas humana. Mas os sem igrejas não tem nem um lugar para se reunir para comungar a fé que eles não tem. Eles dizem nos somos a igreja...Igreja não é um prédio e nem um ginásio, e nesse ponto eles estão sertos, a igreja somos nós, o problema dessa gente sem igreja é com a igreja organizacional com o governo multifacetado dos muitos ministérios de nossos dias.
O que eles não sabem é que Deus deixou a critério do ministério da igreja a escolha e maneira de organizar a igreja de Deus, o que não pode é a Igreja deixar de se reunir para louvar a Deus.

A ALGUMAS maneiras de entender a palavra igreja...

A primeira maneira - A igreja como membro do corpo de Cristo, ( II Coríntios 8:23 Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo).

A segunda maneira - A igreja como  congregação ou seja, juntos como comunidade numa reunião - (Atos 11:25-26
Algum tempo depois, Barnabé foi a Tarso, à procura de Saulo. Ele o encontrou e o trouxe para Antioquia. Passaram um ano inteiro ali, dirigindo as reuniões da igreja e ensinando o povo. E foi em Antioquia que os discípulos pela primeira vez foram chamados 'cristãos'.)

A segunda maneira - A igreja no sentido de lugar a onde estão reunidos para louvar a Deus ( 1co 14.23. Se, portanto, toda a igreja se reunir num lugar e todos falarem em línguas, e entrarem pessoas não instruídas ou descrentes, por acaso não dirão que estais loucos?
26. Portanto, qual a atitude correta, então? Ora, quando vos reunis, cada um de vós tem um salmo, ou uma mensagem de ensino, uma revelação, ou ainda uma palavra em determinada língua e outro tem a interpretação dessa língua. Tudo seja feito para a edificação da Igreja.

A reunião pode acontecer em vários lugares...

1. Numa casa - ( I Coríntios 16:19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afectuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja, que está em sua casa);
(Actos 5:42 )E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.

2. Na beira do rio - ( Actos 16:13 E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falámos às mulheres que ali se juntaram).

3. Num senaculo - ( Actos 1:13 E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam, Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o zelador, e Judas, de Tiago);
(Actos 20:8) - E havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos.

4. Na beira da praia - ( Mateus 13:2); E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia); Actos 21:5 E, havendo passado ali aqueles dias, saímos, e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, com suas mulheres e filhos, até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, orámos.

5. Num templo - ( Atos 3:1-5); Certo dia, às três horas da tarde, Pedro e João foram ao templo para uma reunião de oração. No mesmo instante um homem, aleijado de nascença, estava sendo carregado para lá. Todos os dias, ele ficava sentado perto da porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmolas aos que ali entravam. Quando ele viu que Pedro e João se dirigiam à entrada do templo, pediu uma esmola. Pedro, junto com João, olhou-o bem nos olhos e disse: 'Olhe para nós'. Ele olhou, na esperança de ganhar uns trocados.
(Atos 3:6-8) - Pedro continuou: 'Não tenho um centavo para dar a você, mas vou dar o que tenho: em nome de Jesus Cristo de Nazaré, comece a andar!'. Dito isso, segurou o mendigo pela mão direita epuxou-o. Num segundo os pés e tornozelos do homem se firmaram. Ele deu um salto e começou a andar.
( Atos 3:8-10) - O homem entrou no templo com eles, andando para todo lado, dançando e louvando a Deus. Todos os que estavam ali puderam vê-lo andando e louvando a Deus. Eles esfregavam os olhos, custando a acreditar no que viam, pois reconheceram imediatamente o aleijado que pedia esmolas perto da porta do templo.
(I Coríntios 9:13); Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar; participam do altar?
(Actos 2:46 ) E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração...,).
Actos 5:42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.

6. Na sinagoga - João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.
Actos 17:17 De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.

7. Na rua - (Actos 5:15) De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles. Lucas 14:21 E voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.

8. No monte - (João 8:1) PORÉM Jesus foi para o monte das Oliveiras;

9. Num barco - (Lucas 5:3) E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco de terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.

10. Numa ilha - Actos 28:9 Feito pois isto, vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e sararam.

11. Na praça - (Actos 17:17) De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.

O que há na reunião da igreja?

terça-feira, 26 de maio de 2015

Seria possível um cristão sincero participar da política?

Essa é uma questão muito discutida.  Alguns dizem que a política é tão "suja" que toda pessoa que se envolver com ela acabará cometendo deslizes morais. Por outro lado, há quem diga que é importante moralizar a vida pública com políticos que tenham princípios de vida cristãos. No caso de Daniel, vamos encontra-lo envolvido na política de um dos impérios pagãos mais opressivos da história. QUAL FOI A ATITUDE DE DANIEL?  Com muita sabedoria e coragem, Daniel não se omitiu e nem se corrompeu. Foi uma atitude digna de admiração. Será que teríamos a mesma coragem?

REFLEXÃO:

SE TODOS OS CRISTÃOS SE AFASTAREM DA POLÍTICA, O QUE ACONTECERÁ COM ELA?

QUAL DEVE SER A POSTURA DE UM POLÍTICO CRISTÃO?  Defender a justiça e a liberdade ou favorecer os "irmãos de fé"?

SERÁ QUE  OS PROBLEMAS DA SOCIEDADE SERÃO FACILMENTE RESOLVIDOS SE NINGUÉM TIVER CORAGEM DE SE ENVOLVER SEM SE CORROMPER?

SERÁ QUE A IGREJA CRISTÃ DEVE ENVOLVER -SE DIRETAMENTE NA POLÍTICA?

O QUE ENSINA O NOVO TESTAMENTO?

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Cristo foi tentado como nos somos tentados hoje? Ou há uma diferença entre nos e Cristo?

A várias incompreensões sobre o corpo de Jesus... Se Jesus sentiu, ou não desejos sexuais? e á alguns que até afirmam que Cristo teve desejos sexuais... E tomam como base a humanidade de Cristo para fundamentar as suas opiniões, usam as escrituras como apoio para ostentar uma ontologia infundada que é construída hermeneuticamente e exegeticamente na subjetividade que é extremamente espiritualizada e fanatizada e, desorganizada homileticamente ou seja, sem pé e cabeça. Á dois textos bíblicos na carta aos hebreus que é usado para provar alguns absurdos sobre a humanidade de Jesus, mas se examinarmos com cuidado e usarmos a exegese que lida com a compreensão etimológica  das palavras vamos ter uma interpretação cristológica sem ambiguidade. Vamos trabalhar exegeticamente hebreus (2.17, 18 e 4.14,15) e vou destacar a palavra "TUDO" do texto de hebreus PARA EXPLICAR SOBRE A HUMANIDADE E DEIDADE DE CRISTO.

 Primeiro a palavra "tudo" não significa totalidade algo velado mas um parte do todo por ex: não podemos colocar dentro do TUDO de Cristo o nosso pecado adâmico, nos pecamos porque temos dentro de nos a natureza caída de Adão, mas Cristo não tinha a natureza caída de Adão dentro da sua alma e espírito e é, justamente nesse ponto que somos tão diferentes do TUDO DE JESUS, o tudo de Cristo não admite....

1. Não admite o pecado adâmico que é um pecado que veio através do engano da serpente edênica .

2. Não admite o pecado interior que é um pecado que flui de dentro para fora (1Jo 3.5)

3. Não admite degradação moral ou seja comportamentos que não está de acordo com a moralidade da deidade (1Pd 2.22).

4. Não admite a falta de conhecimento prévio das artimanhas da tentação e do tentador.

5. Não admite contaminação na sua alma e no seu espirito, pois aquele que disse: Que qualquer homem que olhar para uma mulher e a desejar no seu coração comete adultério. (2Co 5.21)

6. Não admite separa o seu espirito e alma do seu corpo somente ele pode permitir está separação e isto, aconteceu na sua crucificação. 

7. Não admite abuso de Sua integridade física sem a sua direta permissão.

8. Não admite resquício de pecado multifacetado: vejamos o que nos diz os escritos do novo testamento...

》João falou que em Cristo não há pecado (1Jo 3.5).

》Paulo afirma que Cristo não conheceu pecado (2Co 5.21).

》Pedro nos diz que cristo não cometeu pecado (1Pd 2.22).

》O autor da carta aos hebreus afirma que Cristo foi tentado em tudo mas sem pecado e que a volta de cristo será sem pecado (Heb 4.15; 9.28). O escritor aos hebreus diz para os destinatários da sua carta que Cristo é perfeito (heb 7.28; 9.11).

Diante destes relatos bíblicos à algumas afirmações que são infundadas; vejamos algumas destas afirmações...

■Jesus masturbou se... Só porque ele era humano...

■Jesus cobiçou mulheres...

■Jesus podia ser enganado...

■Jesus comentou mentira...

■Jesus pediu perdão a Deus por seus pecados...

■O pecado poluiu o espírito de Jesus com imagens de mulheres nuas quando ele estava  dormindo...

■Jesus teve a franqueza de busca stato humano...

■Jesus foi materialista...

■Jesus mortificou a carne por causa do pecado, que se ele não fizesse isto, cometeria pecados...,

Estas afirmações  sobre a cristologia não encontram guarida na Bíblia. Queridos que a nossa fala seja a voz das escrituras sagradas, vamos calar onde não há fundamento bíblico para ostentar ideologias infundadas.

Em seu comentário bíblico William McDonald diserta com propriedade sobre a humanidade e impecabilidade de cristo, vejamos o que ele nos diz: ( Nós também temos que considerar a sua experiência. Ninguém pode simpatizar realmente por alguém a menos que tenha passado por uma experiência semelhante.Como um homem, o Senhor tem compartilhado nossas experiências, e pode, portanto, entender as tribulações pelas quais passamos. (Ele não pode compadecer-se das nossas más obras, porque ele nunca a experimentou).

O nosso posicionamento sobre a deidade e humanidade de Jesus tem que ser o mesmo posicionamento das escrituras pois a bíblia é enfática em afirma a impecabilidade do filho do homem.

O pastor luiz sayão no seu comentário da Bíblia esperança ele nos faz uma importante pergunta sobre cristo...Se Jesus era Deus, teria ele sofrido de verdade na cruz e enfrentado tentações como nos? 

Vejamos a sua resposta: 

Tal sugestão parece fazer sentido a primeira vista. Como pode um ser divino sofrer de fato? Será que a sua morte na cruz foi apenas uma representação teatral? sabemos que não. Pois além de ser divino , Jesus também era totalmente humano. Este é o ensinamento bíblico: Jesus era totalmente humano e totalmente Deus ao mesmo tempo. Ele naceu e viveu como homem, tinha  necessidades humanas, sofreu dores e morreu de verdade, apesar disso ele nunca pecou. 

(O nosso Jesus foi provado pelo fogo mas o fogo não geimou nem uma impureza nele pois ele não tinha. o fogo das provações so provou que Jesus é uma jóia sem defeito).

A biblia King James diserta bem sobre a tentação de Jesus mostrando a impecabilidade do filho de Deus  - (O  objetivo  do  Diabo  era  levar  Cristo,  o  Ungido,  Filho  de  Deus,  a  pecar.  Apenas  um  pecado  seria  o  suficiente,  desqualificando  o Salvador,  frustrando  assim,  o  plano  de  Deus  para  a  redenção  humana.  O  objetivo  de  Deus  foi  provar  que  seu  Filho  –  perfeitamente divino  e  perfeitamente  humano  –  viveu,  contudo,  isento  de  qualquer  pecado;  sendo,  portanto,  um  Salvador  perfeitamente  digno e  suficiente  (2Co  5.21;  Hb  4.15,  Rm  8.3;  1Jo  2.16;    Tg  1.13).  Jesus  escolhe  uma  passagem  das  Sagradas  Escrituras  (Dt  8.3)  para responder ao tentador e a todos quantos têm seus valores invertidos por ganância, egoísmo e inveja. O  orgulho,  arrogância  e  empáfia  do  Diabo  não  lhe  permitiram  compreender,  muito  menos  aceitar,  a  resposta  que  Cristo  lhe dera.  O  Diabo  tenta,  então,  replicar,  usando  também  uma  passagem  bíblica  (Sl  91.11-12),  mas  omitindo  parte  do  texto  sagrado que  não  se  ajustava  a  seus  intentos.  Esse  mesmo  método  de  interpretação  inescrupulosa  da  Bíblia  tem-se  repetido  ao  longo  dos séculos, na criação e desenvolvimento de diversas seitas heréticas em todo o mundo.  Somente  uma  análise  profunda  e  detalhada  dos  diálogos  aqui  travados  entre  Satanás  e  Jesus  pode  revelar  a  magnitude  dessa batalha  espiritual  vencida  por  Cristo  por  meio  da  Palavra  de  Deus  (Dt  6.13;  10.20),  bem  como  a  astúcia  e  o  poder  do  Diabo  para iludir  seus  oponentes.  Satanás,  como  príncipe  do  sistema  econômico,  político  e  social  do  nosso  planeta  (em  grego,  Kosmos, que  significa:  mundo),  estava  em  seu  direito  ao  ofertar  a  Jesus  as  glórias  de  todos  os  reinos  da  terra,  pois  de  fato  estes  lhe  foram entregues  por  algum  tempo  (Jo  12.31;  1  Jo  2.15;  5.19;  Jo  3.19;  Tg  1.27;  4.4).  Jesus  manteve-se,  porém,  íntegro  e  fiel,  resistindo e vencendo a tentação e o tentador.

(Lc 4.1-)...Lucas é inspirado por Deus (aqui e no livro de Atos) para dar especial destaque à ação da terceira pessoa da Trindade – o Espírito Santo – no mover do coração do Senhor e de seus discípulos para fazerem a vontade do Pai (1.35; 41.7; 2.25-27; 3.16,22;4.14,18; 10.21; 11.13; 12.10,12). Durante toda a sua vida na terra, Jesus suportou fortes e complexas tentações, em algumas delas a Bíblia não nos revela os detalhes. Todavia, esse embate mereceu especial destaque, pois esteve em questão todo o futuro dos seres humanos. Os ataques do Diabo foram contra o Messias (o Ungido de Deus, Seu Filho), o cabeça da Nova Humanidade (Cl2.15). Jesus foi tentado de forma extremamente sutil, ardilosa e não menos poderosa. Contudo, venceu por nós. Em contraste com Adão (em hebraico: homem – Gn 2.20, enquanto Eva, significa: humanidade), que se tornou o cabeça da Velha Humani-dade, pois não conseguiu obedecer ao Criador, embora vivendo em condições ideais; e caiu, cometendo o primeiro pecado da humanidade, com conseqüências mortais, o qual acompanhará o gene de cada indivíduo humano, de geração em geração, até ofinal dos tempos. O Segundo Adão (Jesus – o Novo Homem), venceu o Diabo em total fraqueza da carne. Adão havia inauguradoa humanidade com toda a autoridade e glória do mundo (Gn 1.28-30), enquanto Jesus foi glorificado através do sofrimento, da humilhação e da morte (Rm 1.4; Fp 2.9-11). O primeiro Adão não aceitou cumprir a vontade de Deus e fez prevalecer os seus próprios desejos, rebelando-se contra a única restrição imposta a ele por Deus. O Segundo Adão, o Filho de Deus, aceitou, delivre vontade, cumprir todos os desejos do Pai (Gl 4.4; Fp 2.6-8). Após 40 dias em absoluto jejum, os originais hebraicos e gregos revelam que Jesus não apenas estava com “fome” (como consta em algumas versões), mas sim que ele estava sôfrego de fome (esfomeado). O Diabo nem sempre é horrível e violento,pois pode travestir-se de luz e justiça. Sua estratégia foi induzir Jesus a abdicar de sua condição humana, usar de seus poderes divinos, e deixar o caminho do sofrimento inevitável. O Diabo sempre fará as tentações parecerem irresistivelmente atraentes. Entretanto, Jesus – o Novo Homem - apegou-se à Palavra de Deus e, citando a Torá (Lei), mais precisamente, passagens em Deuteronômio (8.3; 6.13-16), enfatiza que o pão e a fartura material nada valem sem a bênção de Deus. Jesus não diz que não podia fazer o que o Diabo lhe sugeria, mas sim que sua vontade maior era agradar ao Pai. Uma tentação aparentemente inteligente, considerando que Jesus veio para dominar sobre todos os reinos da terra. Depois deste lugar, Jesus foi conduzido ao canto sudeste da coluna do templo, o seu ponto mais alto (ou pináculo do templo), um declive de cerca de 30 metros para o vale do Cedrom. Todavia, o ardil de Satanás estava no fato de tentar fazer com que Jesus evitasse os sofrimentos do caminho da cruz, os quais veio especificamente suportar como única maneira, divinamente legal, de libertar a humanidade do estigma do pecado (Mc 10.45), herança do Velho Homem. Pecado esse que somente poderia ser pago(resgatado), com a morte (sacrifício) de um homem inocente (sem pecados). Uma vez que o Diabo não conseguiu iludir Jesus apelando para as suas necessidades físicas, tenta seduzi-lo com toda a glória e poder que este mundo pode oferecer e que estão(temporariamente) sob seu domínio, mas é novamente rechaçado (1Jo 5.19). Satanás questiona a filiação de Jesus a Deus, cita as Escrituras corretamente (Sl 91.11-12), porém aplica o ensino de forma tendenciosa e errônea, como fizera em Gn 3.1, e tenta fazer com que Jesus teste a fidelidade do seu Pai e chame a atenção do público sobre sua pessoa de forma espetacular. O príncipe do mal é afastado quando Jesus reafirma sua total humanidade ao usar a Palavra para confirmar que não cabe ao homem testar a Deus; e sua total divindade ao chamar a atenção de Satanás para o fato de que ele não deveria estar provocando a Deus. Entretanto, o Diabo continuou tentando ao Senhor (o arrogante é surdo) durante todo o seu ministério (Mc 8.33), até culminar com a prova maior, no Getsêmani (Jo 14.30; Lc 22.53).

terça-feira, 21 de abril de 2015

Qurm é o Espírito Santo?

1. O  Espírito  Santo  é  pessoa  porque  é  capaz  de  sentir  ciúmes.  É  Tiago  que  nos  diz  isto  quando afirma: “Infiéis,  não  compreendeis  que  a  amizade  do  mundo  é  inimiga  de  Deus?  Aquele,  pois,  que  quiser ser  amigo  do  mundo,  constitui-se  inimigo  de  Deus.  Ou  supondes  que  em  vão  afirma  a  Escritura:  É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?” (Tg. 4:4,5). Quando  traímos  a  Deus  através  dos  nossos  pecados,  ambiguidades,  contradições  negações  da  fé, amasiamentos  com  o  mundo,  o  Espírito  de  Deus  sente  ciúmes,  como  o  marido,  quando  a  mulher adultera,  e  vice-versa.  Ele  sente  ciúmes  do  adultério  moral  (impureza)  espiritual  (idolatria), econômico  (amor  ao  dinheiro),  político  (paixão  e  esperanças  políticas  mais  acentuadas  em  relação  ao programa  humano  que  ao  Reino  de  Deus).  O  Espírito  não  é  simplesmente  alguém  que  entra  em  nós de  vez  em  quando  e  depois  sai.  Ele  vem  e  fica.  Além  disso,  ele  não  está  presente  apenas  para energizar-nos  a  vida.  Não:  ele  é  uma  Pessoa  com  a  qual  mantemos  relações  pessoais.  E  é  o  marido da nossa alma e da nossa consciência.

2. O  Espírito  é  uma  pessoa  porque  ama.  A  esse  respeito  Paulo  diz:  “Rogo-vos  pelo  amor  do Espírito  que  (...)”  (Rm.  15:30).  O  apóstolo  menciona  o  amor  do  Espírito  num  texto  cheio  de  apelo  à solidariedade  cristã:  “Rogo-vos,  pois,  irmãos,  por  nosso  Senhor  Jesus  Cristo  e  também  pelo  amor  do Espírito,  que  luteis  juntamente  comigo  nas  orações  a  Deus  a  meu  favor”.  Paulo  pede  que  os  irmãos assumam  uma  espécie  de  integração  de  almas  para  interceder  junto  com  ele,  com  base  no  amor  do Espírito.  Ora,  nesta  mesma  perspectiva  do  amor,  Neemias  chama  o  Espírito  de  “o  bom  Espírito” (9:20). O  Espírito  Santo  é  realmente  uma  Pessoa.  Ninguém  pode  entristecer  o  vento  oriental.  Ninguém pode  despertar  ciúmes  no  fogo,  nem  produzir  paixão  nas  águas.  Ninguém  irrita  a  lei  da  gravidade. Mas  ao  Espírito  é  possível  entristecer,  enciumar,  provocar  paixão  dolorida  etc.  O  Espírito  Santo  é força,  é  poder,  e  é  energia.  Entretanto,  e  antes  de  tudo,  ele  é  uma  Pessoa  ─  pessoa  que  sente,  se entristece,  tem  ciúmes,  geme  de  dor  empática,  tem  uma  mente,  conhece,  ensina,  fala,  tem  vontade  e ama.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

QUANTAS DIVINDADES EXISTEM? QUAIS DELAS DEVEM SER CULTUADAS?

DEUS E A CRIAÇÃO

Isaías 44.6-20 Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e sou o último, e além de mim não há Deus.
7 Quem é como eu? Que o proclame e o exponha diante de mim! Quem tem anunciado desde os tempos antigos as coisas futuras? Que nos anuncie o que ainda acontecerá.
8 Não vos assusteis, nem temais! Por acaso não vos declarei há muito tempo? Não vos anunciei? Sois as minhas testemunhas! Por acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha! Não conheço nenhuma.
9 Todos os que fazem imagens esculpidas não são nada; os seus objetos mais preciosos não têm valor nenhum; suas próprias testemunhas não veem nada, nem entendem, para sua própria vergonha.
10 Quem forma um deus e funde uma imagem de escultura que não serve para nada?
11 Todos os seus seguidores passarão vergonha, pois os artesãos são apenas homens. Ajuntem-se todos e se apresentem. Fiquem aterrorizados e sejam todos envergonhados.
12 O ferreiro faz o machado, trabalha nas brasas, forma-o com martelos e o forja com seu braço forte. Ele tem fome e lhe falta força; não bebe água e se enfraquece.
13 O carpinteiro estende a régua sobre um pedaço de madeira e esboça um deus com o lápis; dá-lhe forma com formões e o marca com o compasso. Finalmente, dá-lhe a forma de um homem, conforme a sua beleza, para colocá-lo num santuário.
14 Um homem corta cedros, ou pega um cipreste ou um carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque. Planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer.
15 Isso serve para o homem queimar; toma uma parte da madeira e com ela se aquece; acende um fogo e assa o pão; também faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura e se ajoelha diante dela.
16 Ele queima a metade no fogo, e com isso prepara a carne para comer; faz um assado e dele se farta; depois se aquece e diz: Ah! Já me aqueci, já experimentei o fogo.
17 Então com o resto faz um deus para si, uma imagem de escultura. Ajoelha-se diante dela, prostra-se e dirige-lhe sua súplica: Livra-me, porque tu és o meu deus.
18 Nada sabem nem entendem, porque seus olhos foram fechados para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
19 Nenhum deles pensa. Não têm conhecimento nem entendimento para dizer: Queimei metade no fogo e assei pão sobre as suas brasas; fiz um assado e dele comi; e faria eu do resto uma abominação? Eu me ajoelharei diante do pedaço de uma árvore?
20 Ele se alimenta de cinza. O seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira isto que está na minha mão direita? (SC21).

QUANTAS DIVINDADES EXISTEM? QUAIS DELAS DEVEM SER CULTUADAS?

Apesar de serem muitas as pessoas que cultuam diversas divindades que nada podem fazer por nós, vemos aqui existe somente um único Deus, o Deus verdadeiro que merece a nossa adoração. Ele afirma"...Além de mim não há Deus". Os outros deuses são invenção humano; por isso a prática da idolatria é tão rejeitada e proibida na Bíblia (Êxodo 20.4). Como pode alguém acreditar num ídolo fabricado pelo homem? Observe a importante pergunta do texto bíblico:"não é mentira isto que está na minha mão direita? ".

CAUSAS DESSE GRAVE ERRO:

1. A ignorância espiritual.

2. Ingenuidade de acreditar em tudo o que se ouve sobre religião.

3. Ilusão de achar que Deus assemelha-se ao homem.

4. Tentação de crer num "deus" que aceite a minha maneira de viver.

5. Desinteresse de conhecer o verdadeiro Deus.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

ÊXODO 6:26-27 - É verdade que alguém mais, além de Moisés, escreveu estes versículos?

ÊXODO 6:26-27 - É verdade  que alguém mais, além  de Moisés, escreveu  estes versículos?

PROBLEMA:  As  referências  a  Moisés  e  Arão  nos  versículos  26  e  27  estão  escritas  na  terceira pessoa:  "São  estes  Arão  e  Moisés"  e  "São  estes  os  que  falaram..."  Se  Moisés  foi  o  autor  desta passagem,  por que ele  não falou  de si mesmo usando a  primeira pessoa?

SOLUÇÃO:  Esta  passagem,  que  começa  no  versículo  14  do  capítulo  6,  é  um  relato  objetivo  e histórico  das  genealogias  dos  ancestrais  de  Moisés  e  Arão.  Nesse  tipo  de  redação,  o  costume  é  o autor,  quando  faz  referência  a  si  mesmo,  usar  a  terceira  pessoa.  Muitos  escritos  antigos  seguem  essa maneira  de  relatar  fatos  históricos,  tais  como  Gallic  Wars  (Guerras  Gaulesas)  e  Civil  Wars  (Guerras Civis),  de  Júlio  César.  Com  efeito,  ficaria  algo  estranho  se,  no  meio  deste  registro  histórico,  Moisés tivesse escrito:  "Foi  a  Arão  e  a  mim  que  o Senhor  disse...";  ou: "Arão  e  eu fomos  falar  com  Faraó..." Para  as  futuras  gerações  dos  leitores  hebreus,  Moisés  queria  que  o  seu  registro  genealógico  ficasse bem  claro,  de  forma  que  ninguém  se  equivocasse  quanto  à  identidade  e  origem  daquele  que  Deus escolhera para  libertar Israel  da escravidão do Egito.

ÊXODO 6:16-20 - Como se explica que o povo de Israel tenha permanecido no Egito por 430 anos, se houve apenas três gerações entre Levi e Moisés?

ÊXODO  6:16-20  -  Como  se  explica  que  o  povo  de  Israel  tenha  permanecido  no  Egito  por  430 anos, se houve apenas três gerações  entre Levi  e Moisés?

PROBLEMA:  Êxodo  6:16-20  indica  que  houve  apenas  três  gerações  entre  Levi,  filho  de  Jacó,  e Moisés.  Entretanto,  Gaiatas  3:17  mostra  que  Israel  permaneceu  no  Egito  por  430  anos.  Como  pode ter  havido  apenas três  gerações entre  Levi,  que  desceu  ao Egito  no início  desse  período  de 430  anos, e  Moisés, que libertou  Israel do Egito no final desses 430 anos?

SOLUÇÃO:  Primeiro,  era  uma  prática  comum  no  antigo  Oriente  registrar  genealogias  de  acordo com  a  tribo  ou  clã  familiar.  Nessa  forma  de  registro  genealógico,  muitas  gerações  poderiam  ser omitidas  pelo fato  talvez de algumas pessoas serem  de menor importância na árvore  genealógica. O  hebraico  não  possuía  uma  palavra  que  correspondesse  ao  nosso  termo  "avô"  ou  "bisavô", ou  "neto"  ou  "bisneto".  Conseqüentemente,  quando  Abraão  é  referido  como  "nosso  pai",  o  único termo  hebraico  capaz  de  indicar  ser  ele  ancestral  é  o  termo  "pai".  O  mesmo  se  dá  com  a  palavra "filho".  Por  exemplo,  Êxodo  6:16  afirma:  "São  estes  os  nomes  dos  filhos  de  Levi...  Gérson,  Coate  e Merari".  Por  tradição,  estes  são  considerados  realmente  filhos  de  Levi.  Entretanto,  quando  Êxodo 6:18  declara:  "Os  filhos  de  Coate:  Anrão,  Jizar,  Hebrom  e  Uziel",  Coate  é  dado  como  o  cabeça daquele  ramo  da  tribo  de  Levi  conhecido  como  "os  coatitas".  Anrão,  Jizar,  Hebrom  e  Uziel provavelmente  não  eram  filhos  diretos  de  Coate,  mas  descendentes  deste.  A  língua  hebraica empregou o termo "filho"  com  o sentido  de "descendente". Segundo,  de  acordo  com  Números  3:28,  o  censo  da  família  dos  coatitas  registrou  8.600 pessoas,  de  um  mês  de  idade  para  cima.  Se  tivesse  havido  apenas  três  gerações  entre  Levi  e  Moisés, isto  significaria  que  "os  filhos  de  Coate",  Anrão,  Jizar,  Hebrom  e  Uziel  teriam  de  ter  tido  mais  de 2.000  filhos  cada  um.  Obviamente,  ou  o  Anrão  mencionado  no  versículo  18  como  filho  de  Coate não  era  o  pai  imediato  de  Moisés  -  assim  como  também  não  era  o  mesmo  Anrão  mencionado  no versículo  20  -,  ou  então  houve  de  fato  muitos  outros  descendentes  de  Coate  que  simplesmente  não estão  relacionados  nestes  versículos,  porque  tal  informação  não  é  essencial  dentro  do  contexto.  De qualquer modo, é  claro  que houve mais  do que três gerações entre  Levi  e Moisés.