quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O que significa “galardoador”?

Algumas boas traduções bíblicas usam palavras que não são muito comuns nas nossas conversas diárias. Vamos usar a palavra “galardoador” para ilustrar como esclarecer dúvidas quando encontramos palavras desconhecidas na leitura bíblica. Em Hebreus 11:6, o autor disse: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (da versão Almeida Revista e Atualizada, 2ª edição – RA2). Se você já conhece a palavra, o versículo fará sentido e você continuará a sua leitura. Se não, há várias maneiras simples de esclarecer a dúvida para compreender a leitura. (1) Consultar outras versões. Há várias traduções da Bíblia na língua portuguesa. Algumas são melhores do que outras, mas nenhuma é perfeita para todos os leitores. Quando encontra uma palavra difícil, pode procurar outras versões para achar uma palavra mais comum. No caso da palavra galardoador em Hebreus 11:6, algumas (como a Revista e Corrigida) usam a mesma palavra. Mas se comparar algumas outras versões (neste caso, a NVI ou a NTLH), vai encontrar uma frase mais simples – “que recompensa”. (2) Consultar um dicionário comum. Se não tiver acesso a outras versões, pode consultar um dicionário como o Aurélio ou Houaiss e descobrir que um galardoador dá um galardão, que significa recompensa ou prêmio. (3) Procurar o sentido da palavra original. Em alguns casos, consegue-se um entendimento melhor por meio de dicionários bíblicos ou léxicos que tratam do significado da palavra no idioma original. O Novo Testamento foi escrito em grego, e quase todo o Velho Testamento, em hebraico. Bons dicionários bíblicos (como o Dicionário Vine) são caros, mas podem ajudar o estudante esforçado. Vine define “galardoador”, citando a palavra grega (misthapodotes) e explicando seu significado: “aquele que paga salário”. Depois, ele fala das origens da palavra e comenta sobre o uso dela em Hebreus 11:6 (Dicionário Vine, página 671). Com estas informações, o versículo citado se torna fácil. Devemos crer em Deus e acreditar que ele dá a recompensa para aqueles que o buscam. Agora, a parte difícil não é a compreensão, e sim, a aplicação. Você realmente está buscando Deus?

O que significa Apocalipse?

APOCALIPSE Livro escrito por João, que estava preso na ilha de Patmos (1.9). “Apocalipse” quer dizer “revelação”, e por isso esse livro se chama também de A Revelação de Deus a João (1.1, NTLH). O livro foi escrito durante um tempo em que as autoridades romanas estavam perseguindo os cristãos porque eles não prestavam culto ao imperador romano, que chamava a si mesmo de “Senhor” e “Deus”. O livro foi enviado a sete igrejas da PROVÍNCIA romana da ÁSIA (1.4,11) a fim de animá-las a continuarem fiéis a Jesus Cristo em tempos de perseguição e sofrimento. A partir do cap. 4, João conta uma série de visões que teve. Elas ensinam que as forças do mal serão derrotadas. A vitória final pertence a Deus e a Jesus Cristo. Os que continuassem fiéis na sua fé receberiam o prêmio da vida eterna no novo céu preparado por Deus. Os leitores de hoje têm dificuldade de compreender completamente as visões e os símbolos usados por João, mas a mensagem do livro é simples e clara e se encontra em 11.15.

O que diz a Bíblia sobre racismo, preconceito e discriminação?

Resposta: O primeiro item a compreender nesta discussão é que há uma só raça: a raça humana. Caucasianos, africanos, asiáticos, indianos, árabes, judeus, etc, não são de diferentes raças, mas ao invés disto, são de diferentes etnias da raça humana. Todos os seres humanos têm as mesmas características físicas (com pequenas variações, é claro). Mas principalmente, todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27). Deus ama o mundo inteiro (João 3:16). Jesus entregou Sua vida por todos no mundo inteiro (I João 2:2). O “mundo inteiro”, obviamente, inclui todas as etnias da humanidade. Deus não mostra parcialidade ou favoritismo (Deuteronômio 10:17; Atos 10:34; Romanos 2:11; Efésios 6:9), e nem nós deveríamos. Tiago 2:4 descreve a qualquer um que mostra discriminação como juiz “de maus pensamentos”. Devemos sim amar a nosso próximo como a nós mesmos (Tiago 2:8). No Velho Testamento, Deus dividiu a humanidade em dois grupos “raciais”: judeus e gentios. A intenção de Deus era que os judeus formassem um reino de sacerdotes, ministrando às nações gentias. Mas ao contrário, em sua maioria, os judeus se tornaram orgulhosos de sua posição e desdenharam dos gentios. Jesus Cristo colocou fim a isto, destruindo a parede divisória da hostilidade (Efésios 2:14). Todas as formas de racismo, preconceito e discriminação são afrontas à obra de Cristo na cruz. Jesus nos ordena que amemos uns aos outros assim como Ele nos ama (João 13:34). Se Deus é imparcial, e nos ama com imparcialidade, isto significa que precisamos amar aos outros com o mesmo alto padrão. Jesus nos ensina, ao final de Mateus 25, que tudo o que fizermos com o menor de Seus irmãos, faremos a Ele. Se tratarmos uma pessoa com desprezo, estamos maltratando uma pessoa criada à imagem de Deus; estaremos ferindo alguém que Deus ama e por quem Jesus morreu. O racismo, em formas variantes e vários graus, tem sido uma praga na humanidade por milhares de anos. Irmãos e irmãs de todas as etnias, isso não pode ocorrer! Para as vítimas do racismo, preconceito e discriminação: você precisa perdoar. Efésios 4:32 declara: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.” Não, os racistas não merecem seu perdão, mas nós, muito menos ainda, merecemos o perdão de Deus! Aos responsáveis pelo racismo, preconceito e discriminação: vocês precisam se arrepender e apresentar-vos “a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13) Que Gálatas 3:28 seja completamente cumprido: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”

O Reino dos céus é tomado por força e violência? Como entender Mateus 11.12?

“E, desde os dias de João o Batista, até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele”(Mt 11.12).

"Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de Deus. Os tais, movidos por Deus, resolvem romper com as práticas pecaminosas e imorais do mundo e seguem a Cristo, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao Reino de Deus e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante – um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos. Não conhecerão o reino de Deus aqueles que raramente oram, que transigem com o mundo, que negligenciam a Palavra e que tem pouca fome espiritual".

A Lei de Moisés foi Perfeita ou Imperfeita?

O SALMISTA declarou que "a lei do Senhor é perfeita" (Sl 19.7). Ela revela o real caráter de Deus ( cf. Lv 11.45). Entretanto, o autor de hebreus insiste em que "a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma" (Hb 7.19), e assim Deus providenciou uma "superior aliança" (Hb 7.22). Ele argumenta que isso não teria sido necessário "se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito" (Hb 8.7). Assim, quem está com a razão? A lei é perfeita ou imperfeita? SOLUÇÃO - A lei é perfeita em sua natureza, mas imperfeita em seus resultados. Ela é uma perfeita expressão da justiça de Deus, mas é um meio imperfeito para tornar o homem justo. Com certeza, isso não foi uma falha na lei em si, nem no propósito pelo qual ela foi dada por Deus, porque a lei nunca teve o propósito de redimir os pecadores (Tt 3.5-6; Rm 4.5), mas de revelar o pecado. Como um padrão e um meio de revelar o pecado, a lei foi uma norma e um mestre impecáveis. Mas ela foi apenas um "aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé" (Gl 3.24). Como um espelho, a lei tinha o propósito de revelar nossas imperfeições ao olharmos para ela; mas ela, tal como o espelho, não tinha propósito de corrigir as nossas imperfeições. A lei, portanto, é perfeita em si mesma, como uma norma e como o que revela o pecado, mas é imperfeita como um meio de nos capacitar a vencer o pecado". Fonte: Manual Popular de Enigmas e "Contradições" da Bíblia, Norman Geisler e Thomas Howe, pg. 522-523 - HEBREUS.

Jesus foi gerado por Deus? Como entender Hebreus 1.5?

Jesus foi gerado por Deus? Como entender Hebreus 1.5? 1 - Jesus não disse ser filho de Deus, mas "o Filho de Deus" (Mt 16.16). 2) - "Hoje te gerei" não significa ter sido criado, de vez que o Filho (ou o Verbo) Deus que se fez homem (Jo 1.1,2, 14). 3) Além de ser "o Filho de Deus" (único na relação com o Pai), Ele é o "Unigênito do Pai" (Jo 1.14), "Deus Forte" e "Pai da Eternidade" (Is 9.6). Jesus não se tornou "o Filho de Deus" no seu nascimento. Daí haver sido chamado "Deus Forte" muito antes de vir à luz. O próprio Jesus disse: "Antes que Abraão existisse, EU SOU" (Jo 8.58). "Eu Sou" - também usado por Deus (Êx 3.14) é declaração de eternidade. Ele não foi nem seria. Ele é. 4) "Te gerei" -... "Esse termo era também usado no sentido legal quando um rei apresentava seu filho ao povo ao proclamá-lo rei juntamente com o pai (cf. 1 Rs 1.32-34, onde Davi assim fez com Salomão). A expressão em Hebreus 1.5 “refere-se à proclamação pública de Jesus como Filho de Deus e à sua unção como profeta, sacerdote e rei (ver Mt 3.12; At 13.33; Hb 1.5; 5.5; 7.28)” (Comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal).

Quais são as subcategorias da hermenêutica?

A teoria hermenêutica divide-se, em duas subcategorias: a hermenêutica geral e a especial. Hermenêutica geral é o estudo das regras que regem a interpretação do texto bíblico inteiro. Inclui os tópicos das análises histórico-cultural, léxico-sintática, contextual, e teológica. Hermenêutica especial é o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos, como parábolas, alegorias, tipos, e profecias. (Ex. Sl.91).

Como interpretar um texto hermeticamente?

Naquele tempo e lá / Agora e aqui Quando estudamos um texto é necessário primeiramente entendê-lo “Naquele tempo e lá”, ou seja, no tempo e lugar onde o texto foi escrito, para depois entendê-lo “Agora e aqui”, ou seja, nos nossos dias, após isso se dará a “Aplicação do texto” e em seguida a “Pregação (ensino)”. O texto analisado da forma “Aqui e agora” tem uma distância enorme do texto “Naquele tempo e lá”. A distância do “agora e aqui” e “naquele tempo e lá” se da pela: 1 – linguagem 2 – cultura 3 – geografia 4 – história 5 – filosofia Ex. Dt. 24:1 – Mt. 5:31-32

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Estão erradas as discordâncias religiosas?

Não! A Bíblia nos manda "batalhar arduamente pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 3). Para batalhar arduamente pela fé, é necessário às vezes corrigir e repreender (2 Timóteo 4:2); é preciso ocasionalmente repreender os homens severamente (Tito 1:13); às vezes é necessário se opor a um companheiro cristão (Gálatas 2:11); é preciso também debater e poderosamente contradizer falsos professores em público (Atos 9:29; 18:28). O diabo, é claro, prefere que os homens religiosos mantenham suas bocas fechadas enquanto ele se veste de cordeiro (Mateus 7:15), disfarçando-se como um anjo de luz (2 Coríntios 11:13-15) e infiltrando-se despercebido (Judas 4), introduzindo dissimuladamente heresias destruidoras (2 Pedro 2:1) para destruir a fé do homem (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-5). A batalha nunca pode estar ganha por entregarmos nossas armas ou por comprometermo-nos com os erro. O diabo é audacioso ele raramente aparece com dois chifres e um rabo. Ele meramente distorce o evangelho (Gálatas 1:6-9; 2 Pedro 3:15-16) e se mascara como um verdadeiro cristão. Então, quando os homens tomarem a espada do Espírito (Efésios 6:17) e começarem a se opor contra o erro, ele chora: "Nós precisamos de mais amor e paciência; nós apenas vemos as coisas de maneira diferente, mas todos nós servimos ao mesmo Deus e estamos indo para o mesmo lugar." Não devemos batalhar ou sermos briguentos sobre caprichos pessoais ou opiniões. Mas quando a pureza da doutrina de Deus é envolvida, nós devemos não somente discordar, mas batalhar arduamente pela verdade do evangelho!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Quais foram os primeiros intérpretes da palavra de Deus

O primeiro intérprete da Palavra de Deus foi o diabo, dando á palavra divina um sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade (Gn. 3:1). Na verdade Deus disse o contrário (Gn. 2:16). O segundo intérprete da Palavra de Deus foi Eva (Gn. 3:3). Na verdade Deus disse outra coisa (Gn. 2:16-17).

Como usar corretamente a Exegese e a hermenêutica?

Em quase tudo que se lê sobre interpretação de texto, se fala de exegese. Termo obrigatória em todo assunto relacionado a hermenêutica. Todos os livros que tratam sobre interpretação de texto, falam também da exegese e da sua relevância para uma perfeita compreensão do texto. Tudo isso é verdadeiro e salutar para o entendimento da santa palavra, o problema é que os autores destes livros, não explicam o que é exegese. Até mesmo docentes que tratam o assunto e o levam para sala de aula, não explicam devidamente o significado da exegese. Esta é uma das maiores dúvidas que circundam o assunto, então, vamos a explicação. A exegese tem como objetivo tirar as cortinas que estão sobre um texto específico, fazendo uso das línguas vernáculas para dar clareza a interpretação que já esta na Bíblia. A exegese deseja analisar uma determinada palavra inserida em um texto específico e ir no mais profundo do seu significado. Difere-se da hermenêutica, porque esta intenciona conhecer o texto em parâmetros gerais. A hermenêutica poderá surgir da exegese, uma vez que, os princípios gerais exegéticos aplicados ao texto, serão desenvolvidos pelas ferramentas da hermenêutica. Por isso uma exegese errada (eisegese), levará o hermeneuta a uma falácia hermenêutica. A exegese analisa um texto específico, já a hermenêutica analisa um texto dentro dos seus aspectos gerais. A exegese quer entender somente aquele texto: versículo, frase ou palavra. A hermenêutica quer saber o que toda a Bíblia fala sobre aquele texto: o contexto, o livro, a história, o momento político, social, econômico, cultural, etc.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O que é exegese?

Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese, assim como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese deriva do grego exegeomai, exegesis; ex tem o sentido de ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por; quer dizer, no caso, conduzir, guiar.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O crente deve evitar a televisão?

OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO (rádio, televisão, computador, jornal, revista, telefone, etc.) foram criados para facilitar a comunicação dos habitantes da Terra. A existência de uma formidável massa humana de mais de seis bilhões de almas exige sistemas de comunicação cada vez mais rápidos e eficientes. Deus deixou a Terra aos cuidados dos homens e ordenou: “Crescei e multiplicai”. Crescer e multiplicar não apenas a espécie humana, mas progredir também no conhecimento científico e tecnológico, em todas as áreas. O homem na sua rebeldia tem usado o avanço da ciência não para exaltar e glorificar o nome do Senhor. Usa-o para o pecado. A Bíblia diz: “Não porei coisa impura diante dos meus olhos”. (Sl 101.3); “Bem-aventurado o varão que não se assenta na roda dos escarnecedores”. (Sl 1.1) e “As más companhias corrompem os bons costumes”. (1 Co 15.33). Assim, como só sintonizamos o rádio na estação desejada, para ouvirmos os louvores e a Palavra de Deus; como só usamos o telefone em nossas necessidades, e não para piadas e trotes; escolhemos as revistas que nos interessam; usamos o computador e a INTERNET para o bem... da mesma forma a televisão deve ser usada na medida certa, para nosso proveito. É dever do cristão controlar a televisão e não ser controlado por ela; a TV deve ficar a nosso serviço, sob nosso controle, e não nós a serviço dela e sob seu controle. Ela submissa a nós; não nós a ela. A TV tem sido usada para o mal, mas paralelamente é excelente veículo no trabalho de evangelização, por exemplo. Mas pode tornar-se numa má companhia, muito prejudicial à família. É preciso evitar programas onde há depravação, sensualidade, erotismo, violência e traição. Sintonizar tais programas é o mesmo que participarmos da “roda dos escarnecedores” e colocarmos “coisas impuras diante de nossos olhos”. Cabe a cada um ter domínio próprio e fazer o controle. Se os pais, por qualquer motivo, não podem controlar o uso da TV por seus filhos, é preferível não ter televisão em casa.

Corpus Christi - O Significa?

EM PORTUGAL e em outros países católicos, a procissão de Corpus Christi foi durante séculos um evento de grande pompa, a que compareciam reis e príncipes. Corpus Christi é uma das grandes festas da Igreja Católica ocidental, celebrada na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade, para comemorar a instituição do sacramento da eucaristia. Suas origens remontam a 1246, quando o bispo de Liège, França, Robert de Torote, ordenou a celebração da festa em sua diocese, convencido pela prioresa de Mont Cornillon, que tivera uma visão. A festa foi oficializada em 1264, quando o papa Urbano IV deu ordem para que toda a igreja a celebrasse e encarregou santo Tomás de Aquino de compor o ofício litúrgico. Em 1311, o papa Clemente V confirmou a obrigatoriedade para toda a igreja. A tradição mais característica da festa é a procissão com andores monumentais que atravessa ruas atapetadas de flores, acompanhada por milhares de fiéis. FONTE: ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. =============================== Observações - Corpus Christi é uma festa e nada tem a ver com o Corpo de Cristo, a Igreja, da qual Cristo é cabeça: “Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros” (Romanos 12.5); "E sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche tudo em todos” (Efésios 1.22-23).

Os Querubins da Arca: Indicativo para adorarmos imagens?

"AS IMAGENS dos querubins na arca do concerto não eram adoradas (Êx 25.18). Não eram padroeiras dos hebreus, não intercediam por eles, nem eram a recordação de alguém que eles amavam. Eram ornamentos e simbolizavam a presença de Deus (Dt 10.1-3; 2 Cr 5.10; Hb 9.4-5)" (Bíblia Apologética). Acrescento: Os querubins não eram carregados em procissão; o povo não cantava louvores a eles; não eram coroados; não eram iluminados por meio de velas; não eram tocados e beijados; não eram reproduzidos para serem guardados em casa, em redoma, no pescoço, e colocados nas praças e em lugar de destaque; não havia fábricas de querubins com fins lucrativos; não eram colocados nas sinagogas. Mais: a igreja primitiva não precisou usar querubins nem qualquer tipo de imagens. O mesmo raciocínio serve para a serpente de metal, edificada no deserto. Foi destruída exatamente quando o povo se inclinava a adorá-la. "Ele [rei Ezequias] tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram de Neustã [hebraico: pedaço de bronze]" (2 Reis 18.4). Não houve outro que confiasse tanto no Senhor Deus... “Assim foi o Senhor com ele" (18.5-6). Podemos dizer que quanto mais o rei Ezequias destruía imagens, mais demonstrava confiança no Senhor e mais o Senhor era com ele. As figuras do Antigo Testamento eram sombras das coisas futuras (Cl 2.17), mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo... Entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro...” (Hb 9.6-24). Portanto, as imagens devem ser queimadas, quebradas, feitas em pedaços e totalmente destruídas, porque para nada servem. Servem apenas para fomentar uma idolatria destruidora, que afasta o homem de Deus e o faz confiar mais em pedaços de pau, de mármore, pedra, gesso do que no Senhor. A proibição de Êxodo 20.4-5: “Não farás PARA TI imagens de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus... Não te encurvarás a elas nem as servirás” – inclui, de forma bem clara, as imagens de pessoas falecidas, dos anjos e da Trindade. “Para ti” significa para adoração particular. Por isso, a Palavra acrescenta que não devemos nos prostrar (“não te encurvarás”, isto é, não fazer gestos de reverência, tirar o chapéu, inclinar o corpo, ajoelhar-se). Encurvar-se ou ajoelhar-se é a mais visível manifestação de adoração. É a adoração interior, do coração, que se exterioriza.

Como entender o AT no NT?

A Confusão Evangélica Diante do Antigo Testamento

A igreja evangélica brasileira é uma das mais dinâmicas e criativas do mundo. Por essa razão seu crescimento tem sido extraordinário. Todavia, uma igreja jovem e efervescente tem dificuldades de doutrinar e discipular seus novos membros. Essa é uma realidade na igreja brasileira. É notório que o uso do Antigo Testamento na prática e na liturgia eclesiástica brasileira tem crescido de maneira substancial. Principal no contexto do louvor e da adoração a ênfase vétero-testamentária é mais do que expressiva. E como percebeu Lutero, a teologia de uma igreja está em seus hinos. Afinal, o que está acontecendo? Para onde estamos indo? Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o Antigo Testamento representa um fascínio para o povo brasileiro. É repleto de histórias concretas, circunscritas na vida real do povo, no cotidiano de gente comum. É muito mais fácil emocionar-se com uma narrativa como a de Jonas ou de Davi do que acompanhar o argumento de Paulo em vários textos de Romanos. Além disso, o povo brasileiro tem pouca história e raízes muito recentes. O Antigo Testamento, com a rica história do povo de Israel, traz uma espécie de identificação com o povo de nosso país. Talvez isso explique porque tantos brasileiros evangélicos queiram ou procurem ser mais judeus. Em terceiro lugar, devemos considerar a realidade de que a igreja evangélica brasileira quase não tem símbolos ou expressão artística. A maioria dos símbolos cristãos históricos (catedrais, cruzes, etc.) tem identificação católica na realidade nacional. Assim, os evangélicos buscam símbolos para expressar sua fé, e acabam geralmente escolhendo símbolos judaicos ou vétero-testamentários (menorá, estrela de Davi, e etc.). Este encontro brasileiro-judaico tem muitas facetas positivas: Retomamos uma alegria comemorativa da fé, trazemos a verdade espiritual para a realidade concreta, dificilmente teremos uma igreja anti-semita, enxergamos necessidades sociais e políticas pela força do Antigo Testamento. Todavia, também estamos andando em terreno perigoso e delicado. Algumas considerações são importantes para que a igreja brasileira não perca o rumo por problemas de ordem hermenêutica. Aqui vão algumas sugestões:
1. Nem todo texto bíblico do Antigo Testamento pode ser visto como normativo...

A descrição da vida de um servo de Deus do Antigo Testamento não é padrão para nós sempre. Quando Abraão mente em Gênesis, a descrição do fato não o torna uma norma. A poligamia de Salomão, a mentira das parteiras no Egito e o adultério de Davi não podem servir de desculpas para os nossos pecados.

2. Não podemos cantar todo e qualquer texto do Antigo Testamento É preciso observar quem está falando no texto bíblico.

Sem observarmos quem fala, tiraremos conclusões enganosas. Isso é fundamental para se entender o livro de Eclesiastes. No caso de Jó 1.9-10, por exemplo, temos registradas as palavras de Satanás. Isto é fato até no caso do Novo Testamento (veja Jo 8.48).

3. Devemos ensinar que muito da teologia do Antigo Testamento foi superada pelo Novo Testamento Jesus deixou claro que estava trazendo uma mensagem complementar e superior em relação à antiga aliança.

Se não entendermos isto, voltaremos ao legalismo farisaico tão questionado por nosso Senhor. Textos como Números 15.32-36 revelam um exemplo daquilo que não tem mais valor na prática da nova aliança. Todos os elementos cerimoniais da lei não podem mais fazer parte da vida da igreja cristã, pois apontavam para a realidade superior, que se cumpre em Cristo (Cl 2.16-18). Sábados, festas judaicas, dias sagrados, sacrifícios e outros elementos cerimoniais não fazem parte da prática cristã neo-testamentária.

4. Antes de pregar ou cantar um texto do Antigo Testamento é preciso entendê-lo Nem sempre é fácil entender um texto do Antigo Testamento.

Muitos textos precisam ser bem estudados, compreendidos em seu contexto e em sua limitação circunstancial e teológica. Veja por exemplo o potencial destruidor do mau uso de um texto como o Salmo 137.9 (Feliz aquele que pegar os seus filhos e os despedaçar contra a rocha!). Se o intérprete não entender que o texto fala da justiça retributiva divina dada aos babilônios imperialistas, as crianças da igreja correrão sério perigo!

5. Devemos ensinar que vingança e guerra não são valores cristãos Jesus ordenou que devemos amar até mesmo aqueles que nos odeiam.

A justiça imprecatória não faz parte da teologia do Novo Testamento. Há vários salmos que dizem isso, mas tal realidade compreende-se no contexto do Antigo Testamento e não pode ser praticada na igreja cristã. Não podemos cantar “persegui os inimigos e os alcancei, persegui-os e os atravessei” (Sl 18.37.38), quando o Senhor Jesus ordena que devemos perdoar e amar os nossos inimigos (Mt 5.44-45). Hoje já existe até gente “amaldiçoando” outros em nome de Jesus! Teremos o surgimento de uma “violência cristã”?

6. Enfatizemos a verdade de que a adoração do Novo Testamento é superior O Novo Testamento nos ensina que a adoração legítima independe de lugar, de monte, de cidade e de outros elementos materiais (Jo 4).

Jesus insiste em afirmar que Deus procura quem “o adore em Espírito e em verdade”. A tradição evangélica sempre louvou a Deus por seus atos e atributos. Atualmente estamos cada vez mais enfatizando “o monte santo”, “a cidade sagrada”, “a casa de Deus”, “a sala do trono”. Nós somos o “templo de Deus”. Os elementos materiais pouco importam na adoração genuína. É preciso retomar o caminho correto.

7. Devemos ensinar que ser judeu não torna ninguém melhor do que os outros Alguns evangélicos entendem que “ser judeu” ou “judaizado” os torna de alguma forma “espiritualmente melhor”.

O rei Manassés, Anás e Caifás eram judeus! Já há quem expulse demônios em hebraico! Em Cristo, judeus e gentios são iguais perante Deus. Na verdade “não há judeu nem grego” (Gl 3.28) na nova aliança. A igreja cristã já pecou por seu anti-semitismo do passado. Será que irá pecar agora por tornar-se judaizante? Devemos amar judeus e gentios de igual modo. Além disso, podemos e devemos ser cristãos brasileiros. Não precisamos nos tornar judeus para ter um melhor “pedigree” espiritual.

O que é Apologética Cristã?

A palavra "apologia" vem de uma palavra grega que significa "dar uma defesa". Apologética Cristã, então, é a ciência de dar uma defesa da fé Cristã. Há muitos céticos que duvidam da existência de Deus e/ou atacam a crença no Deus da Bíblia. Há muitos críticos que atacam a inspiração e inerrância da Bíblia. Há muitos falsos professores que promovem doutrinas falsas e negam as verdades básicas da fé Cristã. A missão da apologética Cristã é combater esses movimentos e promover o Deus Cristão e a verdade Cristã. O versículo chave para a apologética Cristã é provavelmente 1 Pedro 3:15-16: "antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Não há nenhuma desculpa para um Cristão ser completamente incapaz de defender sua fé. Todo Cristão deve ser capaz de pelo menos dar uma apresentação razoável de sua fé em Cristo. Não, nem todo Cristão precisa ser um especialista em apologética. Todo Cristão, no entanto, deve saber o que acredita, por que acredita, como compartilhar sua fé com outras pessoas, e como defendê-la contra mentiras e ataques. Um segundo aspecto de apologética Cristã que é ignorado com frequência é a primeira parte de 1 Pedro 3:16: "fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." Defender a fé Cristã com apologética nunca deve envolver ser rude, furioso ou desrespeitoso. Enquanto praticando apologética Cristã, devemos tentar ser fortes em nossa defesa e ao mesmo tempo imitar a humildade de Cristo em nossa apresentação. Se ao ganharmos um debate levamos uma pessoa ainda mais longe de Cristo pela nossa atitude, perdemos o verdadeiro propósito da apologética Cristã. Há dois aspectos / métodos básicos de apologética Cristã. O primeiro, conhecido como apologética clássica, envolve compartilhar provas e evidências de que a mensagem Cristã é verdade. O segundo, conhecido como apologética presuposicional, envolve confrontar as pressuposições (idéias pré-concebidas, suposições) por trás das posições anti-Cristãs. Proponentes dos dois métodos de apologética Cristã geralmente discutem entre si sobre qual método é mais eficiente. Aparentaria ser bem mais produtivo usar os dois métodos, dependendo da pessoa e da situação. Apologética Cristã é simplesmente apresentar uma defesa básica da fé Cristã e da verdade Cristã àqueles que delas discordam. Apologética Cristã é um aspecto necessário da vida Cristã. Somos todos comandados a estarmos prontos e equipados a proclamar o Evangelho e defender nossa fé (Mateus 28:18-20; 1 Pedro 3:15). Essa é a essência da apologética Cristã.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Como manter uma igreja viva?

Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, onde o profeta repreende a Igreja do Antigo Testamento, chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela devassidão e iniquidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter qualquer prazer em receber o culto e a adoração dele. Infelizmente, esse quadro de decadência e corrupção da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes através da história. Nestes períodos o povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo. Nosso dever como Igreja e cristãos individuais é evitar que a decadência espiritual entre em nossas vidas. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus: (1) Tratar o pecado com seriedade. Nada arruína mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as consequências. Nossos pecados não são problema: mas os nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados, arrependidos, se constituem um tropeço espiritual, que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé. (2) Zelar pela sã doutrina. A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser demasiadamente tolerante para com os falsos mestres que infestavam a comunidade com falsos ensinos (Apocalipse 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticar a imoralidade (Apocalipse 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho. (3) Andar perto do Senhor da Igreja. É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente, como uma brasa que é afastada da fogueira e logo perde seu calor. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja. (4) Estar aberta para reformar-se. O lema das Igrejas que nasceram da Reforma foi  “Eclesia Reformata Semper Reformanda”. Ou seja, a Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através do apóstolo João, o Senhor Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem e retornassem aos retos caminhos de Deus (Apocalipse 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Existe grande perigo para uma igreja quando ela se fecha em si mesma, e deixa de ouvir a voz do seu Senhor, que deseja corrigi-la e traze-la de volta aos caminhos do Evangelho. Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo acesa a chama da fé pela freqüência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão com outros irmãos. Infelizmente, por negligenciarem sua vida espiritual, muitos cristãos estão contribuindo para enfraquecer o testemunho das igrejas evangélicas no  mundo. Queira nosso Deus dar-nos força e vigor para mantermos a nós e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente. Por: Augustus Nicodemus Lopes:

Entre o At e o NT...?

O lugar do antigo Testamento no novo testamento é descritivo e não pode ser vivido nos moldes da ética do AT. Nem um escrito do NT usou o AT em seus ensinos como mandamentos a ser guardados e praticados pela igreja, mais a essência moral do AT é extraido e aplicado no NT. A uma ponte entre o VT e o NT e o começo desta ponte começou com o antigo e terminou no novo testamento, nos que estamos em cristo não voltamos mas a andar novamente nesta ponte, pois cristo é a nova ponte que nos dar acesso a um novo estilo de vida. O texto do AT nos serve somente para ensino e consolação(Rm 15.1-6), e so mente o novo testamento determina  uma ética comportamental definitiva para a igreja de cristo. De Gênesis a Malaquias temos a sombra das coisas futuras, mas nos evangelhos ao Apocalipse temos a realidade infinita e definitiva  o cristo encarnado que nos deu o seu corpo lá na cruz para nos libertar dos nossos pecados e hoje somos o seu corpo vivo. Ser corpo de cristo é  viver como eli viveu.

AUTOR: CARLOS RIBEIRO

O Novo testamento isenta os crentes de dizimar?

As razões dos não-dizimistas Referência: HEBREUS 7.1-10 A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não foram ainda marcados pela consciência da causa de Deus nem pela prioridade do Seu Reino. No Novo Testamento a palavra DÍZIMO aparece 9 vezes e ligadas a duas situações: 1) Mt 23.23 = Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus. Jesus aqui reafirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Lc 18.12) – “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Também Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino tais quais: justiça, misericórdia e fé (Lc 11.42). 2) Hb 7. 1-10 = Eis as lições desse texto: a) O Pai da fé deu dízimo de tudo – v. 2; b) O pai da fé deu o dízimo do melhor – v. 4; c) A entrega dos dízimos se deu não por pressão da lei, uma vez que o povo israelita ainda não existia e, portanto, muito menos a lei judaica – v. 6; d) Hebreus nos faz perceber e reconhecer a superioridade do valor do dízimo que é dado a Cristo (imortal) em relação ao dado aos sacerdotes (mortais) – v. 8; e) O autor destaca que os que administram os dízimos também devem ser dizimistas – v. 9. Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos, na “pérola que encontramos.” Hoje muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos dízimos. Para justificar esta atitude criam vários justificativas e desculpas. Se dependessem deles a igreja fecharia as portas. Não existiria templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem assistência social. Eis as justificativas clássicas dos não-dizimistas: I. JUSTIFICATIVA TEOLÓGICA Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja: a lei dizia: Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU DE JUÍZO a lei dizia: Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM INTENÇÃO IMPURA… a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA. A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada. Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes. II. JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL Muitos dizem: A bíblia diz em II Co 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” = espontânea e com alegria. Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida. Não pagar dízimo é roubar de Deus. Perguntamos também: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a Causa que abraçamos e defendemos? III. JUSTIFICATIVA FINANCEIRA “O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento. 1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor. 2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete repreender o devorador por nossa causa. 3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar = Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis fechamos as janelas dos céu com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens. IV. JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL “Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo. “ A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para retê-lo nem para administrá-lo. A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados. Mas será que damos realmente os “nossos” dízimos aos pobres? Com que regularidade? Será uma boa atitude fazer caridade com a parte que não nos pertence? V. JUSTIFICATIVA POLÍTICA “Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.” Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los mas sim Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis. Não será também que esta atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito? Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo. VI. JUSTIFICATIVA MÍOPE “A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.” Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? Estamos com essa visão míope, estrábica, amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho? AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja. O dízimo não é da igreja. É DO SENHOR. Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a máscara da infidelidade. VII. JUSTIFICATIVA CONTÁBIL “Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.” Será que admitimos que somos maus administradores dos nossos recursos? Como sabemos se o nosso dinheiro dará para cobrir as despesas de casa no final do mês? Não sabendo o valor exato do salário, será que o nosso dízimo é maior ou menor do que a estimativa? Porque ficamos sempre aquém da estimativa? Será auto-proteção? Será desinteresse? VIII. JUSTIFICATIVA ECLESIOLÓGICA “Não sou membro da igreja” Acreditamos mesmo que os nossos deveres de cristãos iniciam-se com o Batismo e a Profissão de Fé ou com a inclusão do nosso nome num rol de membros? Não será incoerência defendermos que os privilégios começam quando aceitamos a Cristo: (o perdão, a vida eterna) e os deveres só depois que nos tornamos membros da igreja? Somos menos responsáveis pelo crescimento do Reino de Deus só porque não somos membros da igreja? CONCLUSÃO É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas. É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. TUDO É DELE. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas. Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo. Amém.

Por que os personagens bíblicos do Antigo Testamento, bem como Jesus, não falavam em línguas?

O derramar do Espírito Santo se deu no pentecostes (Joel 2.28-29, At 2.4). Jesus declarou: “Falarão novas línguas” (Mc 16.17). Veja o tempo verbal: “Falarão”, no futuro. É impróprio argumentar que, sendo assim, todos, a partir de Adão e Eva, deveriam ter sido batizados no Espírito e em conseqüência falar em línguas. Os dons são distribuídos pelo Espírito Santo de acordo com sua soberana vontade. Ele decide QUEM, COMO, ONDE E QUANDO (1 Co 12.11). Jesus não precisava falar em línguas, pois, na qualidade de Deus encarnado (Is 9.6; Jo 1.1,2, 14; Ap 1.8), não carecia de edificação, porquanto quem fala em línguas edifica a si mesmo (1 Co 14.4).

Deus ordenou que se comesse carne ou apenas vegetais?

QUANDO DEUS CRIOU ADÃO, o Senhor ordenou-lhe que comesse "somente todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê somente" (Gn 1.29). A carne, porém, não foi dada por Deus para se comer. Entretanto, quando Noé saiu da arca, Deus lhe disse: "Tudo o que se move, e vive, ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora" (Gn 9.3). Isso está em contradição com o mandamento anterior dado por Deus para não se comer carne. SOLUÇÃO - Este é um bom exemplo da revelação progressiva de Deus, em que mandamentos anteriores são substituídos por posteriores. em questões que não envolvem alteração em nenhum padrão moral intrínseco (que é baseado na natureza de Deus), o Senhor tem a liberdade de alterar os mandamentos que ele deu às suas criaturas, de forma a servir aos seus propósitos gerais, dentro do processo da redenção. Por exemplo, podemos comparar isso com os pais, que numa fase da vida de seus filhos, deixam-nos comer com a mão, para mais tarde ensiná-los a usar uma colher. Posteriormente, ainda, eles instruem seus filhos a não mais usarem uma colher, mas sim um garfo. Não há contradição alguma nesse processo. É simplesmente uma questão de revelação progressiva, adaptada ás circunstâncias e visando o objetivo final. É assim que Deus trabalha. Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler e Thomas Howe, pg. 48-49.

O evangelho é pregado às pessoas depois de sua morte?

PEDRO DIZ QUE “foi o Evangelho pregado também a mortos”. Isso parece querer dizer que as pessoas têm uma oportunidade para serem salvas depois de sua morte. Mas isso entra em conflito com Hebreus 9.27, que afirma categoricamente que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”. Primeiro, deve-se notar que não há versículo algum na Bíblia que estenda a esperança da salvação para após a morte. A morte é o ponto final, e há apenas dois destinos – o céu e o inferno, entre os quais há um grande abismo, que não pode ser atravessado. Assim, seja o que for que a expressão “pregado a mortos” possa significar, isso não implica que haja salvação após a morte. Segundo, essa é uma passagem não clara, sujeita a muitas interpretações, e portanto nenhuma doutrina deve basear-se numa passagem duvidosa como essa. Os textos difíceis devem ser sempre interpretados á luz dos que são claros, e não ao contrário. Terceiro, há outras possíveis interpretações dessa passagem que não entram em conflito com o ensino do restante das Escrituras. (1) Por exemplo, é possível que ela se refira àqueles que agora estão mortos, e que ouviram o Evangelho no tempo em que estavam vivos. Em apoio a isso é citado o fato de que o Evangelho “foi pregado” (no passado) àqueles que estão “mortos” (situação presente). (2) Ou, alguns crêem que esta não seja uma referência a seres humanos, mas aos “espíritos em prisão” (anjos) mencionados em 1 Pedro 3.19 (cf. 2 Pe 2.4 e Gn 6.2). (3) Ainda outros afirmam que, embora os mortos sofram a destruição de sua carne (1 Pe 4.6), ainda vivem com Deus em virtude do que Cristo fez por meio do Evangelho (ou seja, sua morte e ressurreição). Essa mensagem de vitória foi anunciada por Cristo em pessoa ao mundo espiritual depois de sua ressurreição (cf. 1 Pe 3.18). Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia – Norman Geisler e Thomas Howe.

YHWH - Qual é o seu significado?

“Senhor”. O tetragrama yhwh aparece sem as vogais e sua pronunciação exata é debatida (Jeová, Ieová, Javé, Iavé). O texto hebraico insere as vogais de “adonay” sempre que vêem o tetragrama. Este uso da palavra ocorre 6.828 vezes. A palavra aparece em todos os períodos do hebraico bíblico. O nome divino YHWH só aparece na Bíblia. Seu significado preciso é muito discutido. Deus o escolheu como seu nome pessoal pelo qual ele se relacionava especificamente com seus escolhidos ou o povo do concerto. Sua primeira ocorrência no registro bíblico é Gênesis 2.4: “Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus”. Aparentemente, Adão o conheceu por este nome do concerto ou o nome pessoal desde o princípio, visto que Sete chamou seu filho Enos (ou seja, homem na qualidade de criatura fraca e dependente) e começou (junto com todas as outras pessoas piedosas) a invocar (adorar formalmente) o nome de YHWH, “Senhor” (Gn 4.26). O concerto encontrou expressão e aplicação mais amplas quando Deus se revelou a Abrão (Gn 12.8), prometendo redenção na forma de existência nacional. Esta promessa se tornou realidade por Moisés, a quem Deus explicou que ele não só era o “Deus que existe”, mas o “Deus que faz a sua vontade”: “Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor, [YHWH] o Deus de vossos pais, o Deus de Abrão, o Senhor de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração. Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor [YHWH], o Deus de vossos pais, o Deus de Abrão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito. Portanto, eu disse: Far-vos-ei subir da aflição do Egito à terra dos cananeus” (Êx 3.15-17). Deus explicou o significado de “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14)”. Ele falou aos pais como YHWH, mas a libertação prometida e, portanto, a significância mais ampla ou o significado experimentado do seu nome lhes era desconhecido (Êx 6.2-8).

Por que os cristãos fazem culto no domingo, já que o mandamento separa o dia de sábado como o dia para o culto a Deus?

ÊXODO 20.8-11 - Este mandamento estabelece que o sétimo dia da semana, o sábado, é o dia que o Senhor escolheu como o dia de descanso e de culto. Entretanto, no Novo Testamento, a igreja cristã começou a cultuar e a descansar no primeiro dia da semana, no domingo. Os cristãos não estão violando o mandamento do sábado por cultuarem a Deus no primeiro dia da semana, e não no sétimo dia? SOLUÇÃO - Primeiro, a base para o mandamento de se observar o sábado, como estabelecido em Êxodo 20.11, é que Deus descansou no sétimo dia. O dia do sábado foi instituído como um dia de descanso e culto. O povo de Deus deveria seguir o exemplo do próprio Deus, no seu trabalho e descanso. Entretanto, como Jesus disse, corrigindo a visão destorcida dos fariseus, "O sábado foi estabelecido por causa do homem e não por causa do sábado" (Mc 2.27). O que Jesus quis dizer é que o sábado não foi instituído para escravizar as pessoas, mas para beneficiá-las. O espírito de observância do sábado é observado no NT com a observância do descanso e do culto no primeiro dia da semana. Segundo, deve-se lembrar que, de acordo com Colossenses 2.17, o sábado era uma "sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo". A observância do sábado estava associada com a redenção citada em Deuteronômio 5.15, onde Moisés determinou: "porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão poderosa, e braço estendido; pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado". O sábado era uma sombra da redenção que viria com Cristo; simbolizava o descanso de nossas obras e a entrada no descanso que Deus proporcionou com a sua obra consumada. Finalmente, embora os princípios morais expressos nos mandamentos sejam reafirmados no NT, mandamento de separar o sábado como o dia de descanso e culto a Deus é o único mandamento que não é repetido. Há muito boas razões para isso. Os crentes do Novo Testamento não estão debaixo da Lei do AT (Rm 6.14; Gl 3.24-25). Pela ressurreição de Jesus no primeiro dia da semana (Mt 28.1), por suas contínuas aparições em vários domingos (Jo 20.26), e pela descida do Espírito Santo num dia de domingo (At 2.1), a igreja primitiva passou a cultuar no domingo, regularmente (At 20.7; 1 Co 16.2). O culto no domingo foi ainda consagrado pelo Senhor quando ele apareceu a João naquela última grande visão "no dia do Senhor" (Ap 1.10). É por estas razões que os cristãos cultuam no domingo, em vez de o fazerem no sábado dos judeus. Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler e Thomas Howe

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Quem são os "TÍMIDOS" que serão lançados no inferno?

“MAS QUANTO aos tímidos, e aos abomináveis, e aos homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8).

Os “tímidos”, termo aqui usado para designar os inibidos, os envergonhados, os que se preocupam com “o que vão pensar de mim”, os que não tem coragem de falar e de se exporem em público, para não se envolverem na crença dos humildes, dos servos do Deus verdadeiro. Refere-se aos que são covardes, aos que entendem se aceitarem o Cristo Jesus e se assumirem a condição de crente, de homem de Deus apegado à Bíblia, esta atitude irá predudica-lo no seu relacionamento profissional, social ou na sua ambição política. Por isto deixam de confessar publicamente Jesus como o Messias, único e suficiente salvador da sua alma. Nesta espécie estão também incluídos todos os apóstatas, os que se desviam da sã doutrina por amarem mais ao mundo, ao seu círculo de amizades, à sua parentela, à sua própria imagem do que a Deus; aqueles que, devido a tribulações e a provações, fraquejarem e negam a Cristo. Estes tais incorrem numa mudança de comportamento que é uma acomodação, para ajustar-se às novas situações e a modismo do mundo, motivo pelo qual falham no testemunho de vida, pois abandonam ao Cristo. Aos aqui mencionados Jesus já tem advertido em Mt 10.33: “Mas todo aquele que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante do meu Pai que está nos céus”. Neste rol estão os crentes acomodados, que não atendem ao chamamento de Jesus, que desistem da luta espiritual e deixaram-se vencer pelo inimigo (Mc 8.35; 1 Ts 2.4; 2 Tm 2.12-13). (Do livro Uma visão do Apocalipse, do pastor Coriolano Fagundes).

Os discípulos de Jesus quebraram a lei judaica do sábado?

“JESUS DISSE: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17).

Contudo, os discípulos de Jesus deliberada e conscientemente apanharam espigas no sábado, com o que despertaram a ira dos fariseus por fazerem “o que não é lícito fazer em dia de sábado” (Mt 12.2). “Jesus guardou a lei do AT perfeitamente. Por comerem espigas no sábado quando estavam com fome, os discípulos de Jesus não quebraram nenhuma lei de Deus. Entretanto, de fato eles violaram a lei dos fariseus. Com frequencia Jesus repreendeu os fariseus por adicionarem as suas “tradições” (cf. Mt 5.43 e 15.6) às leis de Deus. Atos de misericórdia e de necessidade eram permitidos no Shabbath do AT. Os discípulos de Jesus não estavam colhendo cestos cheios de espigas no Shabbath. Eles apenas comeram o que podiam pegar com suas mãos ao passarem pelo campo, o que era permitido pela lei do AT (veja Dt 23.25)”. “Como Jesus observou naquela ocasião, “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.27). Ele ainda apontou para o fato de que “o Filho do Homem é senhor do sábado” (Mt 12.8). Em resumo, a lei do Shabbath não era a lei maior, pois havia “preceitos mais importantes” (cf. Mt 23.23), tais como a justiça e a misericórdia. Jesus, como o Messias e o Filho de Deus, não era servo do Shabbath – ele era o Senhor do sábado. Foi ele quem o criou! E ele poderia muda-lo (como o fez depois), se assim desejasse” (Dicionário de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia”).

Paulo ensinou a doutrina de que a alma dorme?

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não tem esperança” (1 Ts 4.13).

“Esta expressão refere-se aos crentes que já tinham morrido e cujas almas estavam no céu; não significa que os mortos estejam inconscientes, como num tipo de sono da alma. Os tessalonicenses não compreendiam o nexo entre a ressurreição dos cristãos falecidos e o arrebatamento dos vivos. Ao que parece, eles acreditavam que os mortos ressuscitariam, mas muito depois da vinda de Cristo (vv. 16-17). Paulo lhes informa que os mortos em Cristo ressuscitarão na mesma ocasião em que o Senhor voltar para buscar a sua igreja” (Bíblia de Estudo Pentecostal). “As almas tanto dos crentes como dos que morrem como incrédulos ficam conscientes entre a morte e a ressurreição. Os incrédulos ficam em consciente aflição (veja Lc 16.23; Mc 9.48; Mt 25.41) e os crentes numa consciente felicidade. O verbo “dormir” é uma referência ao corpo, não à alma. E dormir é uma apropriada figura de linguagem para expressar a morte do corpo, já que a morte é temporária até a ressurreição, quando o corpo será “despertado” desse sono”. As evidências de que a alma (espírito) fica consciente entre a morte e a ressurreição são muito fortes:

1. Enoque foi tomado para estar com Deus (Gn 5.24; Hb 11.5.

2. Davi falou da felicidade que há na presença de Deus depois da morte (Sl 16.10-11).

3. Elias foi tomado ao céu (2 Rs 2.1).

4. Moisés e Elias estavam conscientes no Monte da Transfiguração (Mt 17.3), muito tempo depois de quando viveram na terra.

5. Jesus disse que iria ao Pai no dia em que morreu (Lc 23.46).

6. Jesus prometeu ao ladrão que se arrependeu que este estaria consigo no paraíso naquele mesmo dia em que morreu (Lc 23.43).

7. Paulo disse que era muito melhor morrer e estar com Cristo (Fp 1.23).

8. Paulo afirmou que quando deixamos “o corpo”, então habitamos “com o Senhor” (2 Co 5.8)

9. O autor de Hebreus refere-se ao céu como sendo um lugar onde os “espíritos dos justos” são “aperfeiçoados” (Hb 12.23).

10. As “almas” dos mártires que morreram durante a tribulação estavam conscientes no céu, cantando e orando a Deus (Ap 6.9).

Os Mortos Tem Memória?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles tem jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento” (Ec 9.5).

“Aparentemente Salomão parece estar dizendo que os mortos não tem mais noção de nada. Ele escreveu: “os mortos não sabem cousa nenhuma... porque a sua memória jaz no esquecimento”. Semelhantemente, o salmista disse: “Pois, na morte, não há recordação...” (Sl 6.5). Mas isso parece contradizer as muitas passagens que falam de as almas estarem conscientes após a morte (por exemplo, 2 Sm 12.23; 2 Co 5.8; Ap 6.9)”. “A Bíblia ensina que a alma sobrevive à morte num estado consciente de conhecimento . As passagens que dizem que não há conhecimento ou lembrança após a morte estão falando de não haver memória ´neste´ mundo, e não de que não há memória `deste´ mundo. Salomão esclareceu o seu comentário dizendo: “porque na sepultura, para onde tu vais, não há...conhecimento” (Ec 9.10-, SBTB), deixando claro que é na sepultura que não há lembrança de nada”. “Ele afirmou também que os mortos não sabem o que se passa “debaixo do sol” (Ec 9.6). Mas conquanto não saibam o que ocorre na terra, certamente sabem o que está ocorrendo no céu (cf.Ap 6.9). Em resumo, estes textos referem-se simplesmente ao homem em relação a esta vida presente – eles nada dizem a respeito da vida futura, após esta que vivemos” (Dicionário de Dúvida, Enigma e “Contradições” da Bíblia).