sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Por que há tantas denominações?

Por que há tantas denominações?

A resposta é que toda essa confusão de igrejas, denominações e seitas que vemos no cristianismo é fruto da desobediência do homem. Cristo só tem uma Igreja, que é aquela que ele comprou com seu precioso sangue. E dela fazem parte todos os que verdadeiramente creem. Mas o homem decidiu separar os crentes por nomes, doutrinas, líderes e costumes, criando suas próprias “igrejas” que são apenas para tristeza de Deus e escândalo para o mundo. Eu, assim como muitos irmãos espalhados por todo o mundo, não pertenço a qualquer denominação ou “igreja” no sentido denominacional. Mas me congrego com outros irmãos somente ao nome do Senhor Jesus Cristo, para aprender da Palavra de Deus, ter comunhão com os irmãos, lembrar o Senhor na sua morte, por meio da celebração da Ceia do Senhor, e também orar, além de cantar hinos de louvor e adoração ao nosso Deus.

Maria persona.

R... TBS 🤔

Vamos analisar vários contextos para refurtar várias conseitos que são antagônicos a igreja no sentido de congregação local e sistêmica.

Primeiramente é preciso analizar o contexto da igreja primitiva e seus contumes que foi formada debaixo de um governo monárquico o império romano, que é bem diferente da nossa democracia brasileira. Se estudarmos esse contexto político da época da igreja primitiva com o nosso contexto, vamos vê que a várias práticas e contumes da época que não é ortopratica para os nossos Dias.

Outro contexto que temos que analisar é o contexto da igreja como igreja física, que apressar de ser universal ela não deixa de ser física mesmo sendo universal.

A igreja de Jesus é única mas é multifacetada...

Ela tem seus locais para congregar...

Ela tem líderes locais para ensinar a Palavra de Deus...

Ela tem as suas responsabilidades financeiras com a igreja local...

Ela tem que ofertar a si mesma e suas ofertas para o reino de Deus...

A lista é extensa que mostra e demonstra o perígo de não ter uma igreja para si congregar...a sensatez nos diz...

Que os nossos pecados foram perdoados Quando confessamos a Jesus como Salvador diante da igreja de Deus. Nesse momento os nossos pecados foram perdoados, o nosso nome foi escrito no livro da vida, o Espírito Santo passa a morrar no nosso coração...nesse momento todos nós fomos convocados a ter uma congregação local (igreja local e igreja pessoas)já que pertencemos uma igreja local, isso emplica que temos que obedecer os nossos líderes, ou seja, nossos pastores, que nos levará a o batismo nas águas, que nos servirão a Santa ceia do senhor. Depois de tudo isso, nos resta a desenvolver os nossos dons e talentos na igreja a assembleia, e pregar o evangelho com a igreja e nunca sem a igreja.

TBS 📚✍⁉ 🤔

Como enfrentar as tentações?

Como enfrentar as tentações?

Enquanto estivermos neste mundo estaremos sujeitos à carne, a qual sempre foi má e nunca poderá ser melhorada. Quando uma pessoa crê no Senhor Jesus Cristo, ela não melhora sua carne, e nem a Bíblia diz que devamos fazer isto. A pessoa recebe uma nova natureza, nascida de Deus, e deve, isto sim, mortificar a carne, ou seja, considerá-la morta (Rm 8:13, Cl 3:5). Não devemos lutar contra a carne, pois isto é um trabalho do Espírito (Gl 5:17). Devemos sim andar no Espírito (Gl 5:16). Muitos caem quando tentam lutar contra sua própria carne, mas isto é um erro. Enquanto estivermos lutando contra a carne com suas concupiscências, estaremos ocupados com ela, e fatalmente acabaremos caindo. Quando não ligamos para nossa carne, ou seja, quando consideramos os seus apelos como vindos de um homem morto (nossa velha natureza) e nos mantemos cheios da Palavra de Deus, cheios de pensamentos de louvor e gratidão a Deus, acabamos por esquecer a carne com seus feitos. Seremos tentados sempre enquanto estivermos aqui, mas Deus nos dá forças para vencermos as tentações. E se caímos, é porque quisemos cair; o poder para não cairmos está sempre ao nosso alcance (1 Co 10:13), e ao invés de nos entristecermos ao sermos tentados, devemos nos lembrar de que é mais uma ocasião que Deus permite para sermos bem-aventurados (Tg 1:12). Todo pecado começa em nossa própria mente (Tg 1:13-15), portanto devemos manter nossa mente sempre cheia da Palavra de Deus. Muitos ficam tanto tempo lutando contra o mal, que nunca se ocupam com outra coisa além do mal. Imagine dois crentes passando por um corredor onde estão coladas nas paredes dezenas de fotografias pornográficas. Um deles atravessa aquele corredor lendo a sua Bíblia, ocupado com as maravilhas de Deus. O outro, para a cada foto para fazer uma crítica e denunciar o horror e o pecado que aquelas fotos podem ocasionar. Evidentemente, aquele que lia sua Bíblia, passou mais depressa pelo corredor e estava tão ocupado com Cristo que nem reparou nas fotos. O outro, tão ocupado em criticar o pecado e tentar combatê-lo, demorou-se em passar por ali e, mesmo sendo a sua intenção de denunciar o mal e combatê-lo, não se ocupou nem um minuto sequer com as coisas de Deus. Esteve o tempo todo ocupado com o pecado. Mantenha sua mente ocupada com as coisas de Deus e aproveite todas as tentações como se fosse um lembrete para louvar a Deus pelo seu grande amor. Se todas as vezes que for tentado, começar a cantar hinos de louvor, ou a fazer orações de ações de graças a Deus, Satanás tentará arranjar outro meio de fazê-lo tropeçar, pois estará vendo que os seus ataques só estão fazendo com que você se lembre de que está na hora de louvar o Senhor. * * * * *

Como conviver com o vazio e a tristeza?

Como conviver com o vazio e a tristeza?

Há muitos que passam por tristezas e angústias, e estes sentimentos são compartilhados por todas as pessoas, algumas em um grau maior e outras em um grau menor. Mas todos reconhecem possuir dentro de si um imenso vazio. A maioria das pessoas procura preencher este vazio com diversas coisas, como vícios (imoralidades, bebida, drogas, etc.), ou mesmo com coisas lícitas como trabalho, dinheiro, família, filhos, divertimentos, etc. Outros procuram na religião a solução para preencher o vazio que trazem dentro de si e dar fim à angústia. Assim se envolvem com alguma religião e buscam nas suas práticas a atividade necessária para se esquecerem de sua situação tão miserável. Nada disso poderá preencher o vazio que o ser humano traz no mais íntimo do seu ser, pois esse vazio é do tamanho de Deus. É só ele que poderá preenchê-lo totalmente, fazendo com que o coração transborde de paz e alegria. Não uma alegria efêmera e falsa como aquelas que o mundo oferece, e nem com uma paz que a segurança de uma estabilidade sentimental, familiar e monetária pode trazer. Não! Deus enche o coração com a sua paz. “A paz de Deus, que excede todo o entendimento.”. (Fp 4:7). Mas como obter esta paz! O homem é, por natureza, inimigo de Deus, por causa do pecado que entrou na humanidade trazendo os seus frutos malignos que podem ser vistos ao nosso redor, e em nós mesmos. Mas Deus providenciou uma solução para o pecado, e para o pecador, enviando o seu Filho Jesus Cristo para morrer em nosso lugar. Cristo carregou o pecado de todo aquele que nele crê, e por ele podemos ter paz com Deus. Para tanto, é necessário que você se reconheça como sendo mais uma pessoa cheia de pecado e necessitando de salvação. E com a consciência assim convicta, aceite ao Senhor Jesus como o seu Salvador, crendo que ele já pagou o preço da sua reconciliação com Deus. E receba DE GRAÇA a salvação que ele oferece. Muitos dos que já passaram por esta experiência de conversão, tendo crido no Senhor Jesus Cristo para salvação, às vezes ficam surpresos quando se deparam com dificuldades ou mesmo momentos de tristeza e inquietação. Então começam a ter dúvidas se realmente a paz que Deus oferece é duradoura ou serve apenas para os momentos que se seguem à salvação. E com a mente cheia de dúvidas passam a ficar cada vez mais desanimados. O problema está no fato de que muitas pessoas vêm a Cristo, buscando em primeiro lugar a satisfação dos anseios de paz e alegria que existem em seus corações. Quando aceitam ao Senhor Jesus, recebem a salvação completa: o total perdão dos pecados e um lugar assegurado no céu, junto a ele, graças à obra que ele consumou na cruz do calvário. Além de tão grandiosa salvação, recebem ainda, como consequência, alegria e paz em seus corações. Passam a ter uma nova perspectiva de vida. Mas aí cometem um erro: passam a dar mais importância aos seus sentimentos do que a Cristo e à sua obra. E quando encontram alguma dificuldade — e são muitas as dificuldades que o cristão encontra — logo se esquecem de sua posição celestial e desanimam. Se você ler Êxodo capítulo 15, versículos 23 a 25 encontrará uma lição muito preciosa. Os judeus haviam estado no Egito como escravos e foram libertados por Deus após escaparem de um juízo que foi lançado sobre todo o Egito. O juízo era a morte de todos os primogênitos, exceto os do povo judeu, desde que cada família matasse um cordeiro sem defeito e passasse o seu sangue nos batentes da porta de sua casa. O sangue do cordeiro seria o sinal para que o anjo do Senhor não ferisse aquela casa. Após aquela noite de juízo e morte para os Egípcios, foi permitido aos judeus saírem do país, e eles o fizeram para em seguida serem perseguidos pelo exército de Faraó desejoso de exterminá-los. Mas o mar vermelho se abre e o povo passa até a outra margem, tendo o mar se fechado sobre os perseguidores. Ali estavam os judeus, sãos e salvos, libertos da escravidão do Egito e do juízo que se abateu sobre aquele país, graças ao sangue do cordeiro, e seguros, após haverem passado por um lugar de morte, o fundo do mar. Então começava a peregrinação no deserto e logo encontraram uma fonte de águas amargas (Mara), onde se puseram a murmurar contra Moisés. Tudo isto acontece também com todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo. Toda pessoa, em seu estado natural, é uma serva de Satanás, sendo por ele escravizada (leia Ef 2:1-3). Quando essa pessoa crê no Senhor Jesus Cristo, colocando sua fé na obra consumada na cruz, é o mesmo que passar, espiritualmente falando, o sangue do Cordeiro nos batentes da porta de sua vida. Assim como aconteceu com os judeus, ficará livre do juízo que deverá se abater sobre os pecadores sem Cristo. Tal pessoa é assim liberta das garras de Satanás (Cl 1:13), havendo passado por um lugar de morte, assim como era o fundo do mar, pois o crente morreu com Cristo (leia Rm 6). Mas onde se encontraram os judeus após tão grande salvação? Em um deserto! E assim também acontece com o cristão, pois este mundo não passa de um deserto; nada há de aproveitável para o crente que é um cidadão celestial (Fp 3:20). Tudo o que os judeus podiam encontrar no deserto seria o pão vindo do céu (maná) e a água que saía da Rocha (Ex16; 17. Compare com 1 Co 10:3-4 e Jo 6:31-35; 7:37). Mas antes que os judeus começassem a experimentar com maior profundidade a desolação do deserto, mas também a completa suficiência de Deus, eles se deparam com uma fonte de águas amargas. Esta experiência é comum a todo aquele que crê; logo após sua conversão começa a perceber que está esfriando aquele gozo inicial e percebe que as águas deste mundo continuam amargas, mesmo após sua conversão. É que o crente é transformado ao se converter, mas este mundo não muda nada — continua o mesmo deserto. Mesmo o seu corpo continua o mesmo, com seus defeitos e marcas do pecado. Tudo isto são as águas amargas que ele experimentará no seu andar por este mundo. Mas como havia solução para as águas de Êxodo 15, também há uma solução para o cristão. Aos judeus no deserto foi dito que tomassem certo lenho ou madeiro e o lançasse nas águas, tornando-se elas boas para se beber. O que nos lembra um lenho? A cruz de Cristo! O madeiro onde foi pendurado nosso Salvador! Do mesmo modo, o único modo de tornar suportável a peregrinação do cristão neste mundo, transformando suas águas amargas em potáveis, é se apelar para a cruz. Evidentemente não me refiro a se procurar um pedaço da madeira da qual foi feita a cruz, e sim no sentido espiritual, o que a cruz significa para o cristão: um lugar de morte. Aplicar a cruz em nossas vidas significa nos considerar mortos para as coisas deste mundo no sentido indicado nas passagens em Gálatas 2:20; 5:24 e 14. Significa mortificar todos os nossos desejos e sentimentos, compreendendo que eles podem nos levar a desviar os olhos daquele que tanto fez por nós. Finalmente, quando olhamos para nossos sentimentos, é porque não estamos dando o real valor à Cristo e à sua obra. Achamos que o importante em nossa conversão foi o fato de termos nos sentido bem, esquecendo-nos que o mais importante foi termos sido libertos das garras de Satanás e feitos filhos de Deus, destinados ao céu. Quando pensamos na grandiosidade da obra de Cristo e no quanto custou nossa libertação, nosso coração se enche de gratidão e a nossa boca de louvor a Deus. Deixamos de nos ocupar com nossos mesquinhos desejos de “nos sentirmos bem” ou termos tudo e todos a nosso favor. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33). * * * * *

O que significa o Batismo?

O que significa o Batismo? Quando falamos sobre batismo, é importante entender alguns aspectos. Existem três esferas às quais pode pertencer uma pessoa. Em Efésios 4:4-6 vemos: - Um círculo grande que abrange toda a humanidade, para a qual há um só Deus e Pai (Pai no sentido de Criador), incluindo todos os homens. - Um círculo menor, (um Senhor, uma fé, um batismo), a esfera à qual pertencem todos os que são batizados com um batismo cristão, ou seja, passam a levar sobre si o nome de Cristo, reconhecendo-O como autoridade (Senhor), mesmo sem se sujeitarem a ele, e incluídos numa só fé, no sentido de crença na existência de Jesus. Este círculo inclui toda a cristandade, tanto os falsos como os verdadeiros. - Um círculo menor ainda (um corpo, um Espírito e uma esperança), a esfera à qual pertencem os salvos, verdadeiros crentes em Jesus. O batismo introduz a pessoa no segundo círculo. Tendo isto em mente, vamos encontrar nas Escrituras diferentes tipos de batismo: - Batismo em Moisés (1 Co 10:2). Independente de sexo ou idade, TODOS os que saíram do Egito foram batizados em Moisés. A maioria não alcançou Canaã. Muitos eram incrédulos (Hb 3:19) e não aproveitaram a palavra ouvida por não ter sido acompanhada de fé (Hb 4:2). - Batismos judaicos (Hb 6:2; 9:10), também chamados abluções (Mc 7:3-4). - Batismo de João, para arrependimento (Mt 3:11) e perdão (Mc 1:4; Lc 3:3). At 19:3-5 demonstra que não se tratava de um batismo cristão. - Batismo Cristão: Aqui entra o assunto do círculo cristão, onde é introduzido o batizado, e que inclui o falso e o verdadeiro. O batismo não regenera e nem pode salvar a alma. Tampouco tem ligação com João 3:5 que trata do novo nascimento. Ninguém é regenerado pelo batismo e você poderá perceber que a regeneração de uma alma só acontece por meio da Palavra de Deus e pelo poder do Espírito Santo dando nova vida, novo nascimento ou nova natureza para o ser (Êx 40:12; Lv 8:6; Ez 36:25-27; Zc 13:1; Jo 13:10; 15:3; 1 Co 4:15; 6:11; Ef 5:1-6; Hb 10:22; Tg 1:18; 1 Pe 1:23). O batismo efetua uma mudança de posição: o batizado passa a identificar-se com o nome de Jesus Cristo, entrando para o círculo reconhecido em toda a humanidade como cristão. Esta identificação com Cristo é exterior “porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gl 3:27). “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3:26) esta sim é a identificação da alma, interior, a qual é pela fé. (Leia também Jo 1:12 e 1 Jo 3:1). O batismo transforma a pessoa num discípulo, embora um discípulo possa ser falso (Jo 6:60-66). O batismo identifica a pessoa com a semelhança da morte de Cristo. (Rm 6:3, 4). A pessoa passa para uma posição não somente de morta, mas de sepultada. O batismo salva como figura (1 Pe 3:21). Quando se fala de salvação em conexão com o sangue de Cristo, fala-se de salvação eterna, com a alma passando a ter um lugar diante do trono de Deus. Mas quando se diz que o batismo salva em figura, é em conexão com o seu significado, ou seja, morte. O contexto fala de Noé e sua família tendo sido salvos pela água. A água foi um castigo de Deus; um juízo. A água foi morte para todos os que estavam fora da arca, que permaneceu acima das águas do juízo. Noé e os seus foram salvos por meio de um juízo e se encontraram em uma nova posição, ainda nesta terra. Mas nada fala a respeito de suas almas. Assim também com o batismo cristão: uma identificação com a morte e sepultura de Cristo, que foi ocasionada pelo juízo de Deus caindo sobre ele, nos colocando em uma nova posição neste mundo, ou seja, levando sobre nós o nome de Cristo. Mas nossas almas só podem ser salvas se crermos em Cristo como Salvador e pelo mérito do seu sangue remidor. Por isso, o que crê e for batizado será salvo, mas o que não crer será condenado. Não diz “o que não crer e não for batizado”, mas apenas o que não crer será condenado. Resumindo: 1. O batismo em Moises identificava o povo com ele (1 Co 10:2). O fato de ter sido um batismo de toda uma nação, enquanto o nosso é individual, não altera a verdade de que o batismo, de um modo geral, identifica o batizado com aquilo ou aquele a que ou a quem se é batizado. 2. O batismo de João era um batismo de arrependimento para perdão de pecados (Mt 3:11; Mc 1:4; Lc 3:3; At 13:24) e tinha em vista uma vida conforme os preceitos ditados por João (Lc 3; 10-14), bem como uma esperança Naquele que havia de vir. (Jo 1:31; At 19:4). 3. O batismo coloca sobre a pessoa um “distintivo” de que agora ela professa a fé cristã (Gl 3:27) no sentido de se unir àqueles que são identificados como cristãos, sem levar em conta a genuinidade da conversão. Uma pessoa pode se vestir como um soldado, mas isto não faz dela um soldado. 4. O batismo muda o terreno sobre o qual a pessoa se encontra (At 2:37-41; 22:16; Rm 6:3-4; Cl 2:12). 5. O batismo inicia a pessoa no discipulado, também sem levar em conta se é ou não verdadeiro discípulo (Jo 4:1-2; Mt 28:19; Gl 3:27; 1 Co 10:1; 1 Co 1:13). 6. O batismo significa se colocar em um lugar de morte, à semelhança da morte de Cristo (Rm 6:3-4; Cl 2:12). 7. O batismo significa ser sepultado (Rm 6:3-4; Cl 2:12) O primeiro homem e sua posição têm que ser eliminados de diante de Deus. 8. O batismo, com os benefícios que o acompanham, salva no sentido temporal, externo, em relação com a esfera de profissão cristã sobre o mundo. Era deste modo que os judeus recebiam um perdão administrativo (At 2:38; 22; 16; 1 Pe 3:21); em Mc 16:16 vemos uma aplicação geral desta verdade. Este é um assunto extenso e eu poderia escrever mais outros aspectos, mas creio que isto é suficiente para um esclarecimento. NUNCA devemos pensar no efeito do batismo como sendo semelhante ao da morte de Cristo na cruz. A tremenda obra do Filho de Deus, morrendo no lugar do pecador, não pode ser comparada a qualquer ritual. Dizer que uma pessoa não batizada está perdida, mesmo que creia no Senhor Jesus como Salvador é o mesmo que dizer que a obra na cruz não foi completa; que é necessária uma celebração humana para que a mesma tenha pleno efeito. Que possamos olhar reverentemente para o valor inestimável do sacrifício de Cristo na cruz, o ÚNICO meio de sermos salvos.

Maria persona

R...⁉TBS🤔

O cristão deve ir à guerra?

O cristão deve ir à guerra?

Nosso Senhor Jesus Cristo
deixou-nos um exemplo para que seguíssemos as suas pegadas. Poderíamos
nós seguir as suas pegadas em um campo de batalha? Somos chamados a andar como
ele andou. Será que ir à guerra é andar como ele andou? Oh! Falhamos em muitas
coisas; mas se nos perguntam se é correto um cristão ir à guerra, podemos
responder apenas fazendo referência a Cristo. Como ele procedeu? Acaso ele veio
para destruir vidas humanas? Não foi ele quem disse que “os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.”? (Mt 26:52).
Ele também disse, “não resistais ao mal”
(Mt 5:39). Como podemos conciliar tais palavras com a ida à guerra?

Mas alguém poderá dizer: — O
que seria de nós se todos adotassem tais princípios? A isto respondemos que se
todos adotassem tais princípios celestiais não haveria mais guerra e, portanto,
não precisaríamos mais lutar. Mas não é nossa responsabilidade ficar debatendo
a respeito dos resultados da obediência. Temos apenas que obedecer à Palavra de
nosso bendito Senhor e andar nas suas pegadas; e se o fizermos, com toda
certeza jamais deveremos ser vistos indo à guerra.

Há aqueles que citam o
versículo da Palavra de Deus, “o que não
tem espada, venda o seu vestido e compre-a”, como sendo uma permissão
para ir à guerra (Lc 22:36). Mas qualquer mente simples pode ver que este
versículo nada tem a ver com a questão. Ele se refere a uma alterada ordem de coisas
e na qual os discípulos teriam que entrar quando o Senhor fosse levado.
Enquanto ele estava com eles, nada lhes faltara; mas agora eles teriam que
enfrentar a sua ausência, o pleno embate com a oposição do mundo. Em resumo,
estas palavras tinham uma aplicação totalmente espiritual.

Muito se procura usar o fato
de o centurião de Atos 10 não ter sido aconselhado a renunciar a seu cargo. Não
é do feitio do Espírito de Deus colocar as pessoas sob um jugo. Ele não diz ao
recém-convertido: — Deixe isto e aquilo. A graça de Deus vai ao encontro de um
homem onde ele está, com uma salvação completa, e então o ensina como andar de
modo a apresentar as palavras e os modos de Cristo em todo o seu poder
formativo e santificador.

Porém, ainda há alguns que
costumam dizer: — Acaso o apóstolo, em 1 Coríntios 7, não nos diz para
permanecermos no estado em que formos chamados? Sim; porém com esta poderosa
cláusula classificatória: “diante de Deus”.
Isto faz uma diferença substancial. Suponha que um carrasco se converta;
poderia ele continuar no seu estado? Talvez alguém diga que este é um caso
extremo. Certamente, mas é o caso em questão e prova quão falho é argumentar
utilizando 1 Coríntios 7. Isto prova que há estados em que uma pessoa não
poderia permanecer “diante de Deus”.

Finalmente, no que se refere
à sua pergunta, querido amigo, temos que simplesmente perguntar: — Acaso ir à
guerra é permanecer diante de Deus ou andar nas pegadas de Cristo? Se for,
então deixemos que os cristãos façam isso; mas se não for, então o que fazer? (Extraído de C. H. Mackintosh — “Things New and Old” Vol.19, pg.55,
Fev.1876)📚✍🤔 TBS 🤗

Qual o significado de “dois dias” de Oséias 6:1-3?

Qual o significado de “dois
dias” de Oséias 6:1-3?

O período cíclico, ou seja,
do ciclo em que estão as dispensações, é considerado como sendo de aproximadamente
7.000 anos. Desde a criação do homem até a vinda do Senhor Jesus passou-se
cerca de 4.000 anos. Do Senhor Jesus até nossos dias já se vão quase 2.000
anos.

Sabemos que o milênio durará
1.000 anos, o que, somado, dá 7.000 anos. Oséias 6:1-3 diz que depois de
dois dias o Senhor daria vida a Israel e no terceiro dia os ressuscitaria.
Sabemos que Deus parou de tratar com Israel quando rejeitaram seu Messias, e já
faz quase dois mil anos (dois dias) que isso aconteceu.

Sabemos também que depois da
partida da Igreja, Israel voltará a ser o povo a testemunhar de Deus sobre esta
terra, na tribulação, após o que Israel será salvo para entrar no Milênio
(terceiro dia). Evidentemente tudo isso vemos em figura, baseados, como
sabemos, que para o Senhor um dia é como mil anos (2 Pe 3:8; Sl 90:4).

O fato de a Bíblia ter sido
escrita em um espaço de 1.600 anos não muda nada. Ela não começou a ser escrita
por Adão, e sim por Moisés, mais de dois mil anos depois da Criação. Veja
abaixo:

Adão ao Dilúvio: 1.656 anos.

Dilúvio ao chamado de Abrão: 427
anos.

Do chamado de Abrão ao Êxodo:
430 anos.

Êxodo ao início da construção
do Templo: 479 anos.

Templo (início) à divisão do
reino: 37 anos.

Da divisão à destruição de
Jerusalém: 388 anos.

Da destruição da cidade ao
retorno do cativeiro: 52 anos.

1º ano Ciro ao 20º ano de
Artaxerxes (início 70ª semana de Daniel) : 81 anos.

20º ano de Artaxerxes ao
nascimento de Cristo: 454 anos.

Total
de anos: 4.004 anos.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Há diferença entre inferno, lago de fogo, hades, sheol e geena?

Há diferença entre inferno,
lago de fogo, hades, sheol e geena?

Nas línguas originais da
Bíblia, o inferno é chamado de Geena, havendo outra palavra, Hades, que diz
respeito à outra coisa. Infelizmente em nossa tradução se usa indistintamente
inferno para Geena e para Hades. Hades é diferente do inferno (ou Geena). O
inferno é o lugar onde serão lançados os mortos após o juízo final do grande
Trono Branco, e esse lugar não foi preparado para os homens e sim para o Diabo
e seus anjos. Deus não destinou o homem para a perdição, mas este, caindo em
pecado e não aceitando a graça salvadora que enviou Cristo até a cruz para nos
remir, será lançado no lago de fogo que arde eternamente, junto com os anjos
caídos.

O Hades ou Sheol (Mt 11:23 no
grego) não é tanto um lugar físico como a designação do estado da alma após a
morte. É o mundo invisível dos espíritos dos que morreram. Um estado
intermediário entre a vida e a ressurreição, (para os salvos) ou o juízo, (para
os que perecem). O ladrão na cruz ouviu a promessa do Senhor: “... ainda hoje estarás comigo no paraíso.”.
Seu corpo não foi ressuscitado, e não o será até o arrebatamento, como lemos em
1 Tessalonicenses 4:16, mas a sua alma estava já desfrutando do gozo da
presença de Cristo. Assim é com os que morrem “em Cristo”; salvos! O rico de
Lucas 16 declara estar atormentado na chama (vers. 24). Mas lemos em Apocalipse
20:13-14 que “... deu o inferno (no
original, Hades) os mortos que nele havia, e foram julgados cada um segundo as
suas obras. E a morte e o inferno (hades) foram lançados no lago de fogo. Esta
é a segunda morte.”.

A segunda morte é o estado
final e eterno em que ficarão os que perecem, para toda a eternidade. Não há
retorno; não há consolo; não há a menor esperança de alívio. Não há luz nem
entendimento. Não há nada que possa esconder o homem de seu pecado, e todos os
seus sentidos estarão em atividade, fazendo-o sofrer. Repare como o rico
em Lucas 16 sentia sede e pesar por seus irmãos, podendo ainda falar, ouvir,
etc. Mas havia um grande abismo que o separava do consolo de Lázaro.

Os que morrem vão para o
hades, mas aguardam o juízo final em um estado consciente de tormento. Somente
após o Trono Branco (Ap 20) é que serão lançados no inferno propriamente dito,
que será muito maior em sofrimento do que o experimentado no Hades. Da mesma
forma, os que morrem em Cristo vão à sua bendita presença, como Paulo disse, “... partir (morrer) e estar com Cristo”
(Fl 1:23). Mas no arrebatamento, que será antes da tribulação, os que morreram
em Cristo serão ressuscitados dentre os mortos, como Cristo, cujo corpo ficou
sepultado três dias e três noites, mas disse ao ladrão, “ainda HOJE estarás comigo no paraíso”. Cristo é as primícias dos
que dormem (1 Co 15:20), ou seja, ele ressuscitou primeiro, e nós seremos
igualmente ressuscitados pelo mesmo poder que o ressuscitou. Passaremos por uma
mesma experiência (1 Co 15:23). O estado do crente após a sua morte é de gozo,
mas não é igual ao estado que ele estará após a ressurreição, que se dará, para
os salvos, no arrebatamento. (Concise Bible Dictionary)

📚✍⁉🤔 TBS 🤗

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Onde celebrar a ceia do Senhor?

Onde celebrar a ceia do Senhor? Onde devemos celebrar a Ceia do Senhor? Esta pergunta, que muitos fazem, traz à tona a tristeza causada pela ruína do testemunho do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Mas, antes mesmo da existência da Igreja (por ocasião da última ceia a Igreja ainda não havia sido formada; isto aconteceu somente em Pentecostes – At 2), encontramos esta pergunta sendo feita em Lucas 22 do versículo 7 em diante. Ali encontramos o Senhor ordenando aos seus discípulos: “Ide, preparai-nos a páscoa para que a comamos.”. E eles fizeram a mesma pergunta: “Onde queres que a preparemos?”. Esta é a pergunta de uma alma submissa ao Senhor, que deseja fazer a vontade dele acima de tudo. Sabemos que esta seria a última ceia do Senhor com seus discípulos, antes de morrer numa cruz. E foi nessa ocasião que ele pediu que fizessem isso em memória de Si, comissão essa dada posteriormente a Paulo (1 Co 11), já no caráter de uma ordenança àqueles que faziam parte da Igreja. Ao receber a ordenança do Senhor, os discípulos não fizeram o que achavam melhor, e nem se dirigiram ao lugar mais próximo de suas casas ou aonde se sentissem bem. Tampouco procuraram qualquer lugar que lhes parecesse digno de tal evento, mas, com a simplicidade de uma criança, perguntaram ao Senhor: “Onde queres que a preparemos?” E a resposta do Senhor é muito instrutiva, se a aplicarmos espiritualmente a nós neste tempo de fim. Primeiramente, no versículo 10 de Lucas 22, o Senhor ordenou que fossem à cidade. O lugar onde devemos lembrar Sua morte enquanto estamos aqui é em meio a toda a confusão criada pelo homem, mas, como veremos adiante, separados dela. Ali eles encontrariam um homem levando um cântaro de água e deveriam segui-lo. Não era comum encontrar um homem levando um cântaro de água, pois esta era uma tarefa típica das mulheres, como encontramos em João 4 e em muitas passagens do Antigo Testamento. A menos que esse homem fosse um servo, o que nos fala do Espírito Santo, pois é neste caráter, de Servo, que ele se encontra no mundo na presente dispensação, levando as pessoas a Cristo (Jo 16:7-15). O homem levava um cântaro de água e esta é um símbolo da Palavra de Deus, conforme encontramos em Efésios 5:26. O homem com o cântaro os levaria a um cenáculo, que é o andar superior de uma habitação, e o mesmo estaria mobiliado. O cenáculo nos fala de um lugar que, embora neste mundo, encontra-se acima das coisas da terra; um lugar elevado. O fato de estar mobiliado mostra que alguém já havia preparado acomodações suficientes para todos os que ali fossem. E eles, obedecendo às ordens do Senhor, encontram tudo exatamente como lhes foi falado e, chegada a hora, o Senhor Jesus se põe à mesa juntamente com seus discípulos e lhes fala da Sua morte. Tudo isso é muito instrutivo para nós. Em primeiro lugar, temos que buscar o Senhor quanto ao que devemos fazer e onde devemos fazê-lo. Ele nos mostrará com certeza. Então devemos seguir o homem com o cântaro, uma figura de acompanharmos o Espírito Santo naquilo que ele leva, ou seja, a Palavra de Deus. Não encontraremos na Palavra coisas do tipo, “vá a esta ou àquela denominação”, pois não encontramos, na doutrina que foi dada à Igreja, denominações diferentes para aqueles que fazem parte de um mesmo Corpo (Ef 4:4). A única distinção era feita quanto à localização geográfica dos crentes (por exemplo, “da igreja que está em Éfeso” - Ap 2:1). Também não encontramos coisas do tipo “vá aonde desejar ou ao lugar em que se sentir melhor”, como se os crentes não tivessem qualquer guia seguro e tivessem que seguir sua própria vontade ou sentimentos (veja Dt 12:8, 13,14; Jz 21:25). Também não encontramos o conselho que normalmente é dado, “vá à igreja mais próxima de sua casa”, que neste tempo de fim tem lançado muitos nas garras de verdadeiros mercenários da fé (leia 2 Pe 2). O que não encontramos na Palavra de Deus não devemos fazer. Encontramos em Mateus 18:20 a indicação de que onde estiverem dois ou três reunidos ao nome do Senhor Jesus (e ao seu nome somente) ele estará no meio, o que equivale dizer que ele Se porá à mesa com os seus que ali estiverem. Portanto é pela Palavra de Deus somente, e não pelos costumes dos homens, ainda que sejam cristãos, que encontramos o lugar onde Deus quer que celebremos a Ceia. Tal lugar está acima das coisas deste mundo (assim como o cenáculo que vimos) e Deus preparou acomodações para todos os que desejarem se dirigir para ali. Trata-se do lugar onde o Senhor colocou o seu nome, e mais nenhum outro; onde é ele o centro de todas as atenções e Sua autoridade é reconhecida (veja 1 Co 5:4-12).

R...⁉ TBS🤔

Mário persona

Com quem se casou Caim?

Com quem se casou Caim?

Caim foi o primeiro filho de Adão. Em Gênesis 4:2 encontramos Caim como lavrador, ou seja, já como homem adulto. Então ele matou seu irmão e saiu da face do Senhor (versículo 16), indo habitar na terra de Node (evidentemente ela deveria ter este nome quando Moisés escreveu o Gênesis e significa “nômade” ou “errante”). Não nos é dito quanto tempo se passou do versículo 16 até o versículo 17, quando Caim encontra uma esposa. A Bíblia não nos diz e só podemos nos basear em conjecturas. Mas são conjecturas perfeitamente possíveis e nada têm de estranho. Alguns, que não creem, procuram usar desta passagem para desacreditar o escrito divino. Em Gênesis 5:3 nos é dito que Adão estava com 130 anos quando gerou Sete, e esta idade deveria ser um pouco mais que a idade de Caim. Lembre-se que Adão foi criado adulto e deve ter caído em pecado logo após a criação de Eva, pois, embora Deus já tivesse ordenado que se multiplicassem (Gn 1:28), Adão só conheceu sua mulher após ter sido expulso do Éden (Gn 4:1). Embora a primeira impressão que se tem é que Sete tenha sido o terceiro filho de Adão e Eva, não podemos afirmar isto com certeza, pois a Palavra de Deus geralmente assinala apenas o nome daqueles que têm alguma importância no contexto ou de quem viria uma genealogia. É comum também se omitir o nome das filhas. O fato de, por exemplo, não encontrarmos os nomes dos descendentes dos bisnetos de Caim não significa que não tenham existido. Simplesmente não são citados, pois nada tinham a ver com o relato divino. Porém, supondo que Adão não tenha tido filhos além de Caim e Abel, depois de haver gerado Sete, Adão viveu mais oitocentos anos e “gerou filhos e filhas”. Quantos? Não nos é mostrado, mas você pode imaginar. Se um casal brasileiro consegue gerar uma média de quatro filhos, vivendo uma média de 60 anos, o que não faria durante 800 anos, em condições de saúde muito menos prejudicadas pelo pecado do que a que vemos em nossos dias! Juntem-se a isto os filhos de sua descendência e você chegará a números enormes. Creio que se Caim viveu uns oitocentos anos (que era a média da época), quando estava com uns trezentos anos já podia escolher, entre um bom número de irmãs (Adão e Eva tiveram filhos e filhas) e milhares de sobrinhas e parentes distantes, uma esposa para si. E não somente isto, como também já podia construir uma cidade para abrigar tanta gente, como realmente o fez no capítulo 4:17. Não faria sentido construir uma cidade se não existisse já uma população para ela. Já li um cálculo que foi feito da população da Terra na época do dilúvio, que aconteceu cerca de 1.700 anos após a Criação, e é fantástico o número de pessoas que poderiam estar habitando a Terra. Não há nada de anormal nisso se multiplicarmos a geração de um homem de nossos dias por dez, que seria o equivalente aos oitocentos anos em média que se vivia então. Pela extensão dos anos de vida do homem naquela época, é possível que netos de Caim, ou até mesmo filhos de sua velhice, tenham perecido no dilúvio. O problema maior para entendermos tudo isso reside no fato de esquecermos que o tempo de vida de um homem antes do dilúvio era muito maior que hoje. Mas podemos ficar sossegados; Caim teve tempo suficiente para ter várias opções de escolha até tomar uma esposa para si. Ao contrário do que você pensou, eu não disse que Caim tenha tido filhos com várias mulheres, pois a poligamia só surgiu depois, com o neto de Caim (bisneto de Adão): (Gn 4:19) “Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila.”. Adão e Eva tiveram filhos e filhas, não diz quantos, mas devem ter sido em número suficiente para ocorrerem casamentos entre eles e daí surgir uma população para o mundo de então. (Gn 5:3) “Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete”. (Gn 5:4) “E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos; e gerou filhos e filhas.”. Para entender a Bíblia é preciso se concentrar no que é dito, não no que não é dito. Quando Deus não informa algumas coisas é porque elas não são importantes para o que ele está querendo nos ensinar. Quando o professor ensina o aluno a somar dois mais dois ele não explica qual a composição do grafite do lápis ou do papel do caderno, porque isso não iria ajudar em nada o aluno a entender como fazer a conta. De qualquer modo, a população já era significativa nos tempos de Caim, ou não haveria razão para ele ter construído a primeira cidade que é mencionada na Bíblia: (Gn 4:17) “Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.”.

🤔📚✍ TBS 🤗

Qual é o pecado sem perdão?

Qual é o pecado sem perdão?

Não há como Deus salvar alguém que blasfeme contra o Espírito. Mas o que significa blasfemar contra o Espírito Santo? A rigor, a primeira aplicação diz respeito ao tempo em que o Senhor Jesus estava aqui e era acusado de fazer seus milagres pelo poder de Satanás, e não pelo poder do Espírito. Neste sentido hoje seria impossível alguém blasfemar contra o Espírito, pois Jesus não está neste mundo em forma visível fazendo milagres. Portanto não há como alguém dizer o mesmo que os judeus disseram no seu tempo. Este versículo esclarece: (Hb 2:3-4) “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?”. Portanto, a primeira aplicação do termo blasfemar contra o Espírito se refere à acusação direta dos judeus que viveram há dois mil anos. Apesar de verem os milagres operados pelo Espírito Santo através de Jesus, eles o acusaram de fazer aquilo pelo poder de Belzebu. Jo 11 deixa claro que eles tinham consciência de todos os milagres que Jesus estava fazendo, portanto suas palavras os condenavam: (Jo 11:47) “Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.”. Uma segunda aplicação da expressão “blasfemar contra o Espírito” está em negar a sua operação no convencimento do pecador. Em João 16:7-15 vemos escrito que é o Espírito quem convence do pecado. É evidente que não há perdão para alguém que não receber a convicção que o Espírito dá acerca do pecado e disser que Cristo, que foi ungido com o Espírito e fazia tudo pelo poder de Deus, fez tudo pelo poder do demônio (Mt 12:22-32). Pois como Deus irá perdoar alguém que não crê no Filho de Deus se o perdão só é dado para aqueles que creem em Cristo? Aquele que não se deixa convencer pelo Espírito para crer em Jesus está de certa forma blasfemando contra o Espírito. Mas é evidente também que ninguém poderá dizer Jesus é Senhor (1 Co 12:3) se não for pelo Espírito. Todas as pessoas, por natureza rejeitam o evangelho, que são as boas novas de salvação pela fé em Jesus Cristo, pois todos são inimigos de Deus no seu estado natural (leia Rm 5:10). Portanto, todos nós um dia fomos incrédulos, e isto acontece com todas as pessoas. Porém um dia Deus efetuou uma obra em mim, e eu aceitei o que o Espírito Santo me mostrava pela Palavra de Deus, ou seja, reconheci que era um pecador e que necessitava do Salvador. Cri em Jesus como meu Salvador; cri que na cruz ele foi castigado em meu próprio lugar; cri que ele sofreu todo o juízo que eu merecia. E fui salvo! Se eu tivesse morrido na incredulidade, duvidando daquilo que o Espírito Santo procurava me convencer, é evidente que não haveria salvação para mim, pois como poderia ser salvo sem crer? Mas, enquanto estamos vivos ainda há uma chance. Como não sabemos o momento em que vamos morrer ou em que o Senhor Jesus vai voltar, é urgente que qualquer pessoa se converta, assegurando assim a entrada no céu. Portanto, quem crê no Senhor Jesus tem a salvação assegurada, não importa o quão incrédulo foi antes. Mas quem não crê, e continua vivo neste mundo, é porque Deus ainda lhe dá chance de se converter. Mas até quando?

R... TBS ⁉🤔

O que é batismo do Espírito Santo?

O que é batismo do Espírito Santo?

Existe hoje muita confusão a respeito do batismo do Espírito Santo, principalmente por aqueles que pensam que “batismo do Espírito” significa alguma experiência de êxtase sobrenatural. Mas na Bíblia não encontramos isto. O batismo do Espírito Santo aconteceu no dia de Pentecostes, quando todos aqueles que estavam reunidos no andar superior da casa receberam o Espírito Santo. Então o Espírito Santo “encheu toda a casa” (At 2:2), e encheu a cada um, individualmente, dos que estavam na casa (versículo 4). “Línguas repartidas” poderia significar o propósito de Deus em tornar, tanto judeus como gentios, um em Cristo, enquanto que o fato de elas serem “como de fogo” (figura de um juízo) nos lembra de que “a santidade convém à Tua casa, Senhor, para sempre” (Sl 93:5). Isto se tornou evidente no julgamento de Ananias e Safira (At 5). Algo similar ao batismo do Espírito Santo aconteceu quando os gentios foram recebidos publicamente em Atos 10:44 e 11:15. É a isso que se refere 1 Coríntios 12:13, quando foi dada a Paulo a revelação da verdade da Igreja como corpo de Cristo. Uma vez tendo sido formada a Igreja, o batismo do Espírito Santo já não se repete em nossos dias. Os crentes agora são “acrescentados”, à medida que cada um recebe o Espírito Santo individualmente, como consequência de sua fé em Cristo e na Sua obra (Ef 1:13). É importante ressaltar que o Espírito não é mais comunicado pela imposição de mãos. Além do mais, mesmo na igreja primitiva, o Espírito nem sempre era comunicado desta forma (At 10:44), mas Deus usou este meio em ocasiões especiais para evitar que na Igreja existissem grupos de nacionalidades distintas, independentes uns dos outros. Cumpria-se, assim, João 11:52. Vemos isto quando os Samaritanos são recebidos na Igreja (At 8:17). O mesmo acontece quando Saulo de Tarso foi recebido, a fim de que pudesse reter a verdade de que os crentes em Cristo são um com Cristo, e para que pudesse identificar-se com eles (At 9:4-28). Vemos novamente isto quando alguns gentios, que conheciam apenas o batismo de João, foram recebidos (At 19:1-7).

⁉R... TBS🤔

Mário persona

Quem são os anjos caídos?

Quem são os anjos caídos? Creio que Gênesis 6:2 nos fala de anjos (veja também “filhos de Deus” com o mesmo sentido em Jó 8:4-7), os quais deixaram sua habitação (Jd 1:6) e são guardados em prisões até o juízo. Deus não perdoou os anjos que pecaram (2 Pe 2:4) e como em Judas é feita menção a Sodoma, pode ser que a natureza do seu pecado aponte para Gênesis 6:2, ou seja, a concupiscência e insubordinação (2 Pe 2:10; Jd 1:6-8). Juntando tudo, ao que parece, alguns anjos tomaram a forma humana e uniram-se às mulheres, dando estas à luz filhos. Uma nova raça de “super-homens”, por assim dizer, surgiu sobre a Terra. Varões valentes (Gn 6:4). Satanás sabia que da semente da mulher viria aquele que lhe esmagaria a cabeça (Gn 3:15). Caim logo demonstrou não ser aquele que era esperado, mas Abel teve aceitação da parte de Deus e certamente Satanás está por detrás do ato de Caim que matou seu irmão. Mas Deus reiniciou a linhagem daqueles que haviam de invocar o nome do Senhor na pessoa de Sete (Gn 4:26). A tática de Satanás parece haver mudado então e, ao invés de destruir um ou outro varão nascido de mulher, procurou corromper a linhagem humana, usando as mulheres para gerar uma raça poderosa neste mundo, porém mesclada com a semente de anjos caídos. É bom que se compreenda que estas linhas são apenas alguns pensamentos e não podemos transformá-los em dogmas ou doutrinas. Há irmãos que não entendem assim e citam Mateus 22:30 para demonstrar que os anjos não se casam. Eu, particularmente, concordo que no estado original eles não possam fazê-lo, mas acredito que poderiam fazê-lo caso tomassem a forma humana. E pode ser que a referência feita em Judas acerca de haverem deixado sua habitação não queira dizer simplesmente o lugar onde habitavam, mas também o seu tabernáculo, isto é, a sua forma original (no sentido de corpo). Se for o que realmente aconteceu, então Deus tinha, no dilúvio, também um propósito de preservar a linhagem humana sem que houvesse uma mescla satânica nas pessoas que viessem a nascer.⁉ TBS🤔

Mario persona

Pode explicar espírito, alma e corpo?

Pode explicar espírito, alma e corpo? O homem é composto de alma e corpo, embora em certos casos o termo “espírito” seja acrescentado. Tanto a alma como o espírito são colocados em contraste ao corpo para significar a parte incorpórea do homem. Existe, porém, uma distinção entre alma e espírito. A alma é empregada para expressar a imortal parcela moral do ser humano, e é usada algumas vezes para significar “pessoa”, como no versículo em Gênesis 46:26 que diz: “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito”. “Oito almas se salvaram” (1 Pe 3:20). “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:4). A palavra hebraica normalmente traduzida como “alma” é “nephesh”. Em muitas passagens ela é traduzida “vida”, como em Jonas 1:14: “... não pereçamos por causa da vida deste homem”. No Novo Testamento a mesma palavra grega é usada tanto para alma como para vida: “Porque aquele que quiser salvar a sua ‘vida’ (ou ‘alma’) perdê-la-á, e quem perder a sua ‘vida’ (ou ‘alma’) por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua ‘alma’ (ou ‘vida’)? ou que dará o homem em recompensa da sua ‘alma’ (ou ‘vida’)?”. A alma, distinta do espírito, é onde se encontram os apetites e desejos. O homem rico disse: “E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come, bebe e folga” (Lc 12:19). Naquela noite sua “alma” foi pedida. A salvação da alma não pode ser separada da salvação da pessoa. O espírito é distintamente a parte mais elevada do homem. Ele identifica a consciência, a individualidade, e distingue o homem das criaturas inferiores na criação. Deus soprou nas narinas do homem o sopro da vida, e assim o homem foi colocado num relacionamento com Deus, e não pode ser verdadeiramente feliz separado dele, tanto na existência presente como eternamente. As mesmas palavras usadas no original hebraico e grego para “espírito” são também as que são usadas constantemente para o Espírito de Deus ou Espírito Santo, sendo também usadas para anjos, no sentido de espíritos, e para os espíritos maus. A Palavra de Deus é afiada e capaz de dividir a alma e o espírito de um homem, embora possa não ser fácil para a mente humana perceber esta divisão. O apóstolo rogou pelos Tessalonicenses para que tanto o espírito (o qual é provavelmente mostrado como o lugar em que Deus opera) como também a alma e o corpo pudessem ser santificados. (1 Ts 5:23). Na epístola aos Hebreus lemos dos “espíritos” dos justos aperfeiçoados; seu lugar é com Deus por meio da redenção. A palavra ali significa, aparentemente, a pessoa separada do seu corpo. Havendo o cristão recebido o Espírito Santo como uma fonte de vida em Cristo, ele é exortado a orar com o espírito, cantar com o espírito, andar no Espírito, de forma que em alguns casos torna-se difícil distinguir entre o Espírito de Deus e o espírito do cristão. (Concise Bible Dictionary)

O que significa Abba?

O que significa Abba? “Abba Pai” são na realidade duas palavras iguais expressas em diferentes línguas. Elas aparecem três vezes no Novo Testamento e têm o mesmo significado. “Abba” significa “Pai” em hebraico. Portanto, no Novo Testamento original está “Abba”, em hebraico, seguido do seu equivalente em grego, que foi traduzido para o português sem que a palavra hebraica o tivesse sido. Se ambas as palavras tivessem sido traduzidas, nosso Novo Testamento traria “Pai, Pai”. “Abba” era a pronúncia usada no hebraico falado no tempo do Novo Testamento. No Antigo Testamento era “Ab” e não se restringia ao uso de Pai em relação a filhos. Eliseu usou a mesma palavra, no original, com respeito a Elias; os servos a aplicavam a seus senhores, etc. (2 Rs 2:12; 5:13; 6:21, etc.). Jeová perguntou em Jó 38:28 “A chuva porventura tem pai?”. No Novo Testamento esta palavra parece ser usada num sentido mais restrito de parentesco (Rm 8:15, Gl 4:6 e Mc 14:36). Alguns sugerem que as duas palavras, em língua hebraica e em grego, tenham sido colocadas juntas para que tanto aqueles que eram judeus de origem como aqueles que tinham sido gentios, pudessem igualmente dizer “Pai”, cada um na sua própria língua. Deus Se revelou no Antigo Testamento como Jeová, Deus Altíssimo, etc., mas reservou os tempos do Novo Testamento para se fazer conhecido aos crentes em seu parentesco de Pai, conforme João 20:17. (Informações tiradas de Concise Bible Dictionary).

O que preciso fazer para ser salvo?

O que preciso fazer para ser salvo?

Em João 3:16 lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. O que diz aí? “... para que todo aquele que não faz
tal e tal coisa não pereça?” Certamente que não é assim que está. Diz apenas “para
que todo o que nele (em Cristo) CRÊ!”.

O apóstolo Paulo escreveu uma
carta aos crentes da Galácia, os quais afirmavam que para ser salvo era
necessário não apenas crer em Cristo, mas também guardar a Lei, ou seja,
praticar determinadas obras. A eles Paulo responde: “Ó insensatos gálatas... Só quisera saber isto de vós: recebestes o
Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos
que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gl 3:1-3).

Só Cristo pode nos salvar,
pois morreu na cruz sendo castigado por Deus Pai no lugar do pecador. Todo
aquele que nele crê tem a vida eterna, está salvo eternamente. E isso não
depende do que fazemos ou deixamos de fazer, mas do que Cristo fez; “e isto não vem de vós, é dom de Deus”
(Ef 2:8). Portanto, a nossa salvação depende exclusivamente de Cristo e de Sua obra; não depende de nós, pois se
dependesse de nós, a glória seria nossa. Mas, graças a Deus, não depende de nós
que somos pecadores e sempre propensos a pecar.

Quando um pecador vem a
Cristo, arrependido de seu estado pecaminoso, isto só acontece por obra do
Espírito Santo em seu coração, pois é o Espírito Quem nos convence do pecado
(Jo 16:8). Então, pela fé, o pecador crê que Cristo tomou o seu lugar na cruz
carregando o seu pecado (do pecador).

Quando o pecador assim crê,
Deus lhe dá a salvação que é completa; Deus lhe dá o perdão que também é
completo e esta pessoa nunca mais perderá a salvação, pois é um dom de Deus (Ef
2:8) e nunca lhe será tirada por Deus “porque
os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento” (Rm 11:29). Deus não “tira”
a salvação do crente, e ninguém mais pode fazê-lo “porque estou bem certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a
altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor!” (Rm 8:38-39).
Mp