quinta-feira, 3 de março de 2016

Deus é real? Como posso saber com certeza que Deus é real?

Sabemos que Deus é real porque Ele Se revelou a nós de três formas: na criação, na Sua Palavra e em Seu Filho, Jesus Cristo.

A prova mais básica da existência de Deus é simplesmente o que Ele fez. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles (incrédulos) fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19:1).

Se eu encontrasse um relógio de pulso no meio de um campo, eu não iria pensar que ele simplesmente “apareceu” do nada ou que sempre existiu. Baseado em seu design, eu iria pressupor que alguém projetou suas formas. Mas eu vejo um design tão mais grandioso e preciso no mundo que nos cerca. Nossa medida de tempo não é baseada em relógios de pulso, mas na obra das mãos de Deus: na rotação regular da terra (e nas propriedades radioativas do átomo do césio-133). O universo exibe grandioso design, e isto exige um Grandioso Projetista.

Se eu encontrasse uma mensagem cifrada, eu buscaria um especialista que me auxiliasse na decodificação. Eu presumiria que há um emissor inteligente, alguém que criou o código. Quão complexo é o “código” do DNA que carregamos em cada célula de nossos corpos? Não é verdade que a complexidade e propósito do DNA exigem que haja um Escritor Inteligente para este código?

Deus não apenas fez o mundo físico de modo complexo, elaborado e detalhadamente ajustado, mas Ele também fez penetrar um senso de eternidade no coração de cada pessoa (Eclesiastes 3:11). A espécie humana tem uma percepção inata de que há mais entre o céu e a terra do que meramente aquilo que se vê, que há uma existência maior de que esta rotina secular. Nosso senso de eternidade se manifesta de pelo menos duas formas: na criação das leis e na adoração.

Através da história, todas as civilizações valorizam certas leis morais, que são surpreendentemente parecidas em cada cultura. Por exemplo, o ideal de amor é universalmente valorizado, enquanto a mentira é universalmente condenada. Este aspecto moral em comum, ou seja, esta compreensão global entre o certo e o errado, aponta para o Supremo Ser Moral que em nós imprimiu estes princípios.

Da mesma forma, independentemente da cultura, os povos de todo o mundo sempre cultivaram um sistema de adoração. O objeto da adoração pode variar, mas o sentido de haver um “poder maior” é uma parte inegável da condição humana. Somos propensos a adorar, o que está em harmonia com o fato de Deus ter nos criado “à Sua própria imagem” (Gênesis 1:27).

Deus também Se revelou a nós através de Sua Palavra, a Bíblia. Através das escrituras, a existência de Deus é tratada como um fato evidente por si só (Gênesis 1:1; Êxodo 3:14). Quando Benjamin Franklin escreveu sua autobiografia, ele não perdeu tempo tentando provar sua própria existência. Da mesma forma, Deus não gasta muito tempo provando Sua própria existência em Seu livro. A Bíblia, com sua natureza transformadora de vidas, sua integridade e milagres ocorridos durante o período em que foi escrita poderiam ser suficientes para justificar um olhar mais atento.

A terceira forma pela qual Deus Se revelou é através de Seu Filho, Jesus Cristo (João 14:6-11). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.” (João 1:1, 14). Em Jesus Cristo “habita corporalmente toda a plenitude de divindade” (Colossenses 2:9).

Na surpreendente vida de Jesus, Ele guardou perfeitamente toda a lei do Velho Testamento e cumpriu as profecias a respeito do Messias (Mateus 5:17). Ele agiu inúmeras vezes demonstrando compaixão e fez inúmeros milagres públicos, tudo para validar Sua mensagem e testemunhar a favor de sua divindade (João 21:24-25). Então, três dias após Sua crucificação, Ele ressuscitou dentre os mortos, um fato afirmado por centenas de testemunhas oculares (I Coríntios 15:6). Os registros da história estão cheios de “provas” de quem é Jesus. Como disse o Apóstolo Paulo: “... porque isto não se fez em qualquer canto” (Atos 26:26).

Sabemos que sempre haverá céticos com suas próprias idéias a respeito de Deus, e que de acordo com estas idéias, interpretarão estas provas. E haverá alguns que nenhuma quantidade de provas será capaz de convencer (Salmos 14:1). No final, o mais importante aspecto é a fé (Hebreus 11:6).

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