terça-feira, 12 de novembro de 2019
#tbs_819 - Por que Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja?
Por que Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja? “Na carta aos Coríntios, Paulo ordenou que as mulheres ficassem caladas na igreja, e hoje existem muitas mulheres pregando o Evangelho. Queria entender o motivo pra ele dizer que as mulheres deviam ficar caladas. Não foi um pouco de machismo isso? E hoje em dia, as mulheres não podem falar na igreja? As que falam estão pecando?” Cara leitora, um dos textos que realmente causa muita polêmica na Bíblia Sagrada é o texto de 1 Coríntios 14.34, que diz: “conservem-se as mulheres caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina”. Muitos aproveitadores utilizam este texto, interpretado de forma isolada, para atacar a Bíblia Sagrada como preconceituosa e também muitas mulheres se sentem menosprezadas por não terem o entendimento correto do real significado do que Paulo quis transmitir aqui. No contexto em que está inserido esse verso, Paulo trata de um culto confuso que está sendo prestado a Deus na igreja de Corinto por causa de um exercício incorreto dos dons (1 Co 14. 26-32). São vários os problemas ali e Paulo trata os principais, dando ordens para que houvesse ordem e decência no culto para que todos fossem edificados (1 Co 14.40). E é nesse contexto que Paulo parece trabalhar um problema existente ali na igreja de Corinto que envolve algumas mulheres. Possivelmente se tratava de alguma intrusão não autorizada de algum grupo de mulheres nos cultos da igreja e que causava problemas no culto. Observe que no verso 35 Paulo estabelece que as mulheres consultem, em casa, seu marido: “Se, porém, querem aprender alguma coisa, interroguem, em casa, a seu próprio marido; porque para a mulher é vergonhoso falar na igreja.” (1Co 14. 35). Paulo não deixa claro, por exemplo, sobre as que são solteiras e que não têm marido para consultar em casa, ou seja, não parecem estar incluídas nesse sermão de Paulo. Por isso, é bem mais provável que essa palavra seja para algum grupo específico de mulheres que estava causando desordem naquela igreja, e não uma ordem de Paulo que proíbe todas as mulheres em todas as épocas de falar qualquer coisa na igreja. Colabora com esse pensamento o fato de Paulo ter falado em 1 Coríntios 11. 5 que “Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada”. Observe que nesse texto não existe a proibição da mulher falar. Inclusive relata mulheres que oravam e profetizavam em público. Ao que parece essas práticas de oração e pregação da palavra eram feitas nos cultos ou em reuniões da igreja, o que incluía a participação das mulheres de alguma forma. Esse fato fortalece ainda mais a ideia de Paulo estar tratando um problema pontual da igreja de Corinto. Assim, não há motivo para que as mulheres fiquem ofendidas com tal palavra do apóstolo. As mulheres podem sim ser muito usadas por Deus em diversos ministérios da igreja, inclusive falar na igreja, sem problema algum, claro, da mesma forma que para os homens, que sejam palavras embasadas na Escrituras Sagradas com ordem e decência. O princípio que Paulo trata da ordem e decência, da edificação mútua e da fidelidade às Escrituras são diretrizes para todos os cristãos em todos os tempos. Mulheres e homens que falam o que não devem na igreja, que não têm zelo pelas Escrituras Sagradas, que causam confusão e não edificação no culto, devem ficar calados.
domingo, 3 de novembro de 2019
É verdade que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo?
É verdade que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo? “Tenho uma amiga de trabalho que afirma que Jesus Cristo e o arcanjo Miguel são a mesma pessoa. Como ainda não sei muito da Bíblia não pude responder, pois eu também fiquei confusa. Poderia falar um pouco desse assunto com base na Bíblia para me esclarecer? O arcanjo Miguel é Jesus Cristo?” Cara leitora, realmente existem algumas correntes de pensamento que afirmam que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo. Existem muita coisa na Internet a respeito desse tema, mas com base bíblica bem fraca. Assim, vamos fazer algumas análises bíblicas para chegarmos juntos a uma conclusão sobre esse fato.
(1) A Bíblia cita o arcanjo Miguel nominalmente em poucos textos, sendo (Daniel 10.13, 21; Daniel 12.1; Judas 1.9 e Apocalipse 12.7). Avaliando o que é dito sobre Miguel, mesmo nestes poucos textos que o citam, e comparando com alguns textos sobre Jesus Cristo, poderemos chegar a nossa conclusão.
(2) Chama-me muito a atenção o texto de Daniel 10.13, que diz: “Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia”. Observe que Miguel é citado como “um dos primeiros príncipes”. Isso nos leva a compreender que ele foi criado e que havia outros iguais a ele. Comparando, Jesus não foi criado (João 1.1-3) e não há outro igual a Jesus, Ele é único, Ele é Deus (1 Timóteo 6.14-15), é o Alfa e o Ômega (Apocalipse 22.13). Logo, esse primeiro texto nos indica que o arcanjo Miguel não pode ser Jesus.
(3) Miguel é citado na Bíblia como sendo um arcanjo, que é uma espécie de Anjo-chefe (Judas 1.9) e também citado como sendo príncipe (Daniel 10.13). Essas duas atribuições não se enquadram no que Jesus Cristo é, pois Ele é chamado na Bíblia de Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 17.14). Estes textos também demostram que Jesus não poderia ser Miguel.
(4) O texto de Judas 1.9 nos mostra também algo interessante: “Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!”. Observe que nessa disputa entre Miguel e o Diabo, Miguel disse a Ele que o Senhor o repreenderia. Sabemos que Jesus Cristo é o Senhor. Se Miguel fosse Jesus, por que razão iria dizer ao diabo que o Senhor o repreenderia, se Jesus é o Senhor? Ele mesmo teria autoridade para repreender o diabo, assim como fez na tentação no deserto (Mateus 4.10). Fica claro que Miguel falava de alguém que está acima dele e que tem o poder de julgar. Logo, Miguel não é Jesus também nesse texto. Assim, fica evidente, que pelas citações bíblicas que temos de Miguel, não podemos afirmar que ele seja Jesus Cristo. São duas pessoas totalmente distintas segundo as análises dos relatos bíblicos. Quem acha que o arcanjo Miguel é Jesus Cristo precisa apresentar boas provas bíblicas que, segundo vimos, não existem.
Para cooperar com a priore resumidamente de que o arcanjo Miguel não é Jesus leia os três pontos a seguir...
Não podemos confundir o Criador com as suas criaturas, pois anjos são criaturas e por tanto não são auto existentes, eles tiveram um começo. Mas o nosso Deus é eterno.
Não podemos confundir As coisas que representam o Criador com o mesmo. Há na natureza muitas coisas que são usadas para nos ensinar sobre as grandezas de Deus, mas não podemos confundir a natureza sendo Deus, pois jamais a natureza será Deus.
Não confundir As representações da dívindade com a dívindade, pois à teofonia não pode ser e jamais poderá ser a coisa que ela representa, ou seja, o Criador.
Por
Carlos Ribeiro
TBS...
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
#tbs_818 - "Os cristãos devem ir a casas noturnas? São boates um pecado?"
Para ser franco, os clubes noturnos fazem parte do mundo controlado por Satanás, pois são projetados com a finalidade de entregar-se mais aos desejos pecaminosos. Eles existem principalmente para duas finalidades: o consumo de álcool e conhecer os membros do sexo oposto, na maioria das vezes com a atividade sexual em mente. Sim, há música e dança, mas principalmente os solteiros, em particular, vão a uma discoteca para beber e conhecer alguém. As discotecas são do mundo e embora os cristãos estejam nesse mundo, não devemos fazer parte dele. Ser do mundo significa estar interessado e desejar aquelas coisas que apelam à natureza pecaminosa.
Paulo, falando aos cristãos, aborda a questão das práticas mundanas em Efésios 4:17-24: "Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." Aqui Paulo descreve aqueles que excluem Deus e se entregam à sensualidade para a prática de todo tipo de impureza com ganância.
Obviamente, Deus não deseja que nos entreguemos ao pecado tão facilmente e voluntariamente. Observe o que Deus diz aqui: “vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano”. Deus diz que quando nos entregamos à nossa natureza pecaminosa, estamos sendo enganados por nossos desejos. Satanás é um falsificador mestre. Em outras palavras, Satanás apresenta algo que parece ser atraente na superfície. A atração de boates é que são muito agradáveis, divertidas e emocionantes. O que não vemos são as consequências, porque Satanás mantém a atração sensual na frente das nossas mentes. Sexo, álcool e drogas - todos encontrados na maioria das casas noturnas - são muito destrutivos, tanto física como espiritualmente. Deus tem um lugar para o sexo onde é o mais prazeroso - no casamento, onde não há doenças sexualmente transmissíveis, HIV, culpa e solidão - e aqueles que não acreditam em Deus quanto a isso estão prejudicando a si mesmos.
Deus deseja que sejamos justos e santos porque Ele nos criou para ser assim. Os benefícios de viver a vida que Deus deseja excedem em muito as emoções passageiras e mesquinhas que este mundo oferece. Muitos dos que vivem ou viviam esse estilo de vida dizem a mesma coisa- não há alegria, não há satisfação; há apenas o vazio. Só Deus pode satisfazer as nossas necessidades e dar-nos a alegria e a felicidade que todos procuramos. Esse tipo de vida oferece nada mais do que uma imitação barata. Nenhuma alegria duradoura pode ser encontrada em casas noturnas, só a tentação para pecar.
Esses lugares não são para os cristãos. Além das tentações óbvias, há a questão do nosso testemunho cristão no mundo. Quando os incrédulos veem um cristão professo engajando-se em um estilo de vida pecaminoso, Cristo é difamado e humilhado. Devemos deixar nossa luz brilhar diante dos homens para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem o nosso Pai que está nos céus (Mateus 5:16). É difícil ver como a luz da nossa nova vida em Cristo pode brilhar em uma boate. Mesmo se o cristão não estiver participando de atividades pecaminosas, o testemunho que ele ou ela representa para o mundo observador apenas por estar lá é destrutivo e deve ser evitado.
Paulo, falando aos cristãos, aborda a questão das práticas mundanas em Efésios 4:17-24: "Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." Aqui Paulo descreve aqueles que excluem Deus e se entregam à sensualidade para a prática de todo tipo de impureza com ganância.
Obviamente, Deus não deseja que nos entreguemos ao pecado tão facilmente e voluntariamente. Observe o que Deus diz aqui: “vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano”. Deus diz que quando nos entregamos à nossa natureza pecaminosa, estamos sendo enganados por nossos desejos. Satanás é um falsificador mestre. Em outras palavras, Satanás apresenta algo que parece ser atraente na superfície. A atração de boates é que são muito agradáveis, divertidas e emocionantes. O que não vemos são as consequências, porque Satanás mantém a atração sensual na frente das nossas mentes. Sexo, álcool e drogas - todos encontrados na maioria das casas noturnas - são muito destrutivos, tanto física como espiritualmente. Deus tem um lugar para o sexo onde é o mais prazeroso - no casamento, onde não há doenças sexualmente transmissíveis, HIV, culpa e solidão - e aqueles que não acreditam em Deus quanto a isso estão prejudicando a si mesmos.
Deus deseja que sejamos justos e santos porque Ele nos criou para ser assim. Os benefícios de viver a vida que Deus deseja excedem em muito as emoções passageiras e mesquinhas que este mundo oferece. Muitos dos que vivem ou viviam esse estilo de vida dizem a mesma coisa- não há alegria, não há satisfação; há apenas o vazio. Só Deus pode satisfazer as nossas necessidades e dar-nos a alegria e a felicidade que todos procuramos. Esse tipo de vida oferece nada mais do que uma imitação barata. Nenhuma alegria duradoura pode ser encontrada em casas noturnas, só a tentação para pecar.
Esses lugares não são para os cristãos. Além das tentações óbvias, há a questão do nosso testemunho cristão no mundo. Quando os incrédulos veem um cristão professo engajando-se em um estilo de vida pecaminoso, Cristo é difamado e humilhado. Devemos deixar nossa luz brilhar diante dos homens para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem o nosso Pai que está nos céus (Mateus 5:16). É difícil ver como a luz da nossa nova vida em Cristo pode brilhar em uma boate. Mesmo se o cristão não estiver participando de atividades pecaminosas, o testemunho que ele ou ela representa para o mundo observador apenas por estar lá é destrutivo e deve ser evitado.
#tbs_817 - "Deve um cristão comparecer ao casamento de um casal gay?"
(1) Primeiro, uma palavra de encorajamento: se você for o tipo de amigo que um casal gay convidaria para o casamento, então você provavelmente está fazendo algo certo. Quando Jesus ministrou, aqueles que foram desprezados pela sociedade, os cobradores de impostos e os pecadores, aproximaram-se dEle (Mateus 9:10; Lucas 15:1). Ele era um amigo para eles.
(2) Além disso, nenhum pecado é maior que o outro. Todo pecado é ofensivo a Deus. A homossexualidade é apenas um dos muitos pecados listados em 1 Coríntios 6:9-10 que afastarão uma pessoa do reino de Deus. Todos pecamos e carecemos da glória de Deus (Romanos 3:23). É somente através de Jesus Cristo que podemos ser salvos das consequências eternas do pecado. (Por favor, veja "O que significa que Jesus salva?")
(3) Alguns argumentariam que um cristão não deveria ter nenhum problema em participar de um casamento gay e que a presença em um casamento gay não indica necessariamente apoio ao estilo de vida homossexual. Em vez disso, eles veem como estendendo o amor de Cristo para um amigo. O pensamento é que a presença de alguém em uma cerimônia de casamento é um ato de amor e amizade para com a pessoa - não para o estilo de vida ou para as escolhas espirituais. Não hesitamos em apoiar amigos e entes queridos que lutam contra outros pecados. Mostrar apoio e amor incondicional pode abrir portas de oportunidade no futuro.
(4) O problema é que um casamento gay é uma celebração de duas pessoas que estão vivendo um estilo de vida que Deus declara ser imoral e antinatural (Romanos 1:26-27). “Digno de honra entres todos seja o matrimônio…” (Hebreus 13:4), mas um casamento gay desonra o casamento por perverter o seu significado. Ao contrário dos casamentos de pessoas de outras religiões, um casamento gay não se qualifica como um casamento, de acordo com o que Deus declara que o casamento seja. Um casamento entre um homem e uma mulher descrentes ainda é um casamento aos olhos de Deus. Ainda é um cumprimento do relacionamento “uma só carne” que Deus pretende (Gênesis 2:24). Até mesmo um casamento entre um crente e um incrédulo é um casamento válido (1 Coríntios 7:14), embora Deus ordene os crentes a evitarem tais casamentos (2 Coríntios 6:14).
(5) Uma união gay não é um casamento aos olhos de Deus. Deus ordenou que o casamento fosse entre um homem e uma mulher por toda a vida; tomar essa santa e abençoada união e ligá-la a algo que Deus declara ser profano é inconcebível. Como podemos pedir a bênção de Deus para uma união que Ele declara não ser natural?
(6) Suponha que um cristão possa participar de um casamento gay e, de alguma forma, comunicar claramente que está apoiando apenas os indivíduos que estão se casando e não seu estilo de vida. Os indivíduos que ele está apoiando ainda estão realizando um evento que celebra a sua imoralidade. Não há como evitar o fato de que uma cerimônia de casamento gay é uma celebração do pecado. Apoiamos um amigo alcoólatra quando o ajudamos a abster-se de beber, não indo a um bar com ele. Apoiamos um amigo viciado em pornografia quando o ajudamos e encorajamos a prestar contas, não ajudando-o a organizar sua coleção de revistas ou a criar mais espaço no hard drive em seu computador. Da mesma forma, apoiamos um amigo homossexual ajudando-o a sair do estilo de vida, não sendo um convidado em uma celebração da homossexualidade. Não ajudamos verdadeiramente nossos amigos quando participamos de um evento onde seu pecado é aplaudido.
(7) É admirável mostrar amor a um amigo. É bom procurar oportunidades para testemunhar e mostrar bondade e amor aos nossos amigos gays. No entanto, tais motivações são equivocadas quando se trata de participar de um casamento gay. Nunca é nosso objetivo afastar nossos amigos de Cristo, mas os cristãos têm a responsabilidade de defender a retidão, mesmo que isso resulte em dor, divisão ou ódio (Lucas 12:51-53; João 15:18). Se formos convidados para um casamento gay, é nossa convicção que um crente em Jesus Cristo deva recusar respeitosamente.
(8)No entanto, essa é a nossa convicção. Um casamento gay não é um problema que a Bíblia aborde explicitamente. Definitivamente não há um “você deve” ou “você não deve” na Palavra de Deus a respeito de participar de um casamento gay. Com base nas razões e princípios listados acima, não podemos imaginar um cenário em que participar de um casamento gay seria a coisa certa a fazer. Se depois de muita oração, estudo da Palavra de Deus, pensamento e discussão, você for levado a uma convicção diferente, não menosprezaremos a sua fé e nem questionaremos o seu compromisso com Cristo.
(2) Além disso, nenhum pecado é maior que o outro. Todo pecado é ofensivo a Deus. A homossexualidade é apenas um dos muitos pecados listados em 1 Coríntios 6:9-10 que afastarão uma pessoa do reino de Deus. Todos pecamos e carecemos da glória de Deus (Romanos 3:23). É somente através de Jesus Cristo que podemos ser salvos das consequências eternas do pecado. (Por favor, veja "O que significa que Jesus salva?")
(3) Alguns argumentariam que um cristão não deveria ter nenhum problema em participar de um casamento gay e que a presença em um casamento gay não indica necessariamente apoio ao estilo de vida homossexual. Em vez disso, eles veem como estendendo o amor de Cristo para um amigo. O pensamento é que a presença de alguém em uma cerimônia de casamento é um ato de amor e amizade para com a pessoa - não para o estilo de vida ou para as escolhas espirituais. Não hesitamos em apoiar amigos e entes queridos que lutam contra outros pecados. Mostrar apoio e amor incondicional pode abrir portas de oportunidade no futuro.
(4) O problema é que um casamento gay é uma celebração de duas pessoas que estão vivendo um estilo de vida que Deus declara ser imoral e antinatural (Romanos 1:26-27). “Digno de honra entres todos seja o matrimônio…” (Hebreus 13:4), mas um casamento gay desonra o casamento por perverter o seu significado. Ao contrário dos casamentos de pessoas de outras religiões, um casamento gay não se qualifica como um casamento, de acordo com o que Deus declara que o casamento seja. Um casamento entre um homem e uma mulher descrentes ainda é um casamento aos olhos de Deus. Ainda é um cumprimento do relacionamento “uma só carne” que Deus pretende (Gênesis 2:24). Até mesmo um casamento entre um crente e um incrédulo é um casamento válido (1 Coríntios 7:14), embora Deus ordene os crentes a evitarem tais casamentos (2 Coríntios 6:14).
(5) Uma união gay não é um casamento aos olhos de Deus. Deus ordenou que o casamento fosse entre um homem e uma mulher por toda a vida; tomar essa santa e abençoada união e ligá-la a algo que Deus declara ser profano é inconcebível. Como podemos pedir a bênção de Deus para uma união que Ele declara não ser natural?
(6) Suponha que um cristão possa participar de um casamento gay e, de alguma forma, comunicar claramente que está apoiando apenas os indivíduos que estão se casando e não seu estilo de vida. Os indivíduos que ele está apoiando ainda estão realizando um evento que celebra a sua imoralidade. Não há como evitar o fato de que uma cerimônia de casamento gay é uma celebração do pecado. Apoiamos um amigo alcoólatra quando o ajudamos a abster-se de beber, não indo a um bar com ele. Apoiamos um amigo viciado em pornografia quando o ajudamos e encorajamos a prestar contas, não ajudando-o a organizar sua coleção de revistas ou a criar mais espaço no hard drive em seu computador. Da mesma forma, apoiamos um amigo homossexual ajudando-o a sair do estilo de vida, não sendo um convidado em uma celebração da homossexualidade. Não ajudamos verdadeiramente nossos amigos quando participamos de um evento onde seu pecado é aplaudido.
(7) É admirável mostrar amor a um amigo. É bom procurar oportunidades para testemunhar e mostrar bondade e amor aos nossos amigos gays. No entanto, tais motivações são equivocadas quando se trata de participar de um casamento gay. Nunca é nosso objetivo afastar nossos amigos de Cristo, mas os cristãos têm a responsabilidade de defender a retidão, mesmo que isso resulte em dor, divisão ou ódio (Lucas 12:51-53; João 15:18). Se formos convidados para um casamento gay, é nossa convicção que um crente em Jesus Cristo deva recusar respeitosamente.
(8)No entanto, essa é a nossa convicção. Um casamento gay não é um problema que a Bíblia aborde explicitamente. Definitivamente não há um “você deve” ou “você não deve” na Palavra de Deus a respeito de participar de um casamento gay. Com base nas razões e princípios listados acima, não podemos imaginar um cenário em que participar de um casamento gay seria a coisa certa a fazer. Se depois de muita oração, estudo da Palavra de Deus, pensamento e discussão, você for levado a uma convicção diferente, não menosprezaremos a sua fé e nem questionaremos o seu compromisso com Cristo.
Por
Carlos Ribeiro
TBS
Quet
#tbs_816 - "Deve um cristão possuir armas?"
(1) Devido ao crescente nível de violência em nosso mundo e à exaltação da paz nas Escrituras, há muito debate entre os cristãos sobre se é apropriado que um cristão possua armas. No entanto, uma visão abrangente da Bíblia oferece uma visão sobre as práticas históricas que informam esta questão hoje.
(2) Temos o exemplo dos apóstolos, os quais possuíam armas. Na noite em que Jesus foi traído, Ele pediu a Seus seguidores que trouxessem espadas. Eles tinham duas, o que Jesus alegou ser suficiente (Lucas 22:37-39). Quando Jesus estava sendo preso, Pedro cortou a orelha de um dos servos do sumo sacerdote (João 18:10). Jesus curou o homem instantaneamente (Lucas 22:51) e ordenou a Pedro que guardasse sua arma (João 18:11). A posse de uma espada por parte de Pedro não foi condenada, apenas seu uso particular dela.
(3) Em outra ocasião, os soldados vieram a ser batizados por João Batista. Quando lhe perguntaram o que fazer para viver para Deus, João lhes disse: "A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso salário" (Lucas 3:14). João não lhes disse para de por suas armas.
(4) E então há Davi, que louvou a Deus "que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra" (Salmo 144:1). O Antigo Testamento contém muitos outros exemplos de homens piedosos que possuíam e usavam armas, geralmente no contexto da guerra.
A Bíblia nunca proíbe um cristão de possuir uma arma, mas oferece alguns princípios a serem considerados.
(2) Temos o exemplo dos apóstolos, os quais possuíam armas. Na noite em que Jesus foi traído, Ele pediu a Seus seguidores que trouxessem espadas. Eles tinham duas, o que Jesus alegou ser suficiente (Lucas 22:37-39). Quando Jesus estava sendo preso, Pedro cortou a orelha de um dos servos do sumo sacerdote (João 18:10). Jesus curou o homem instantaneamente (Lucas 22:51) e ordenou a Pedro que guardasse sua arma (João 18:11). A posse de uma espada por parte de Pedro não foi condenada, apenas seu uso particular dela.
(3) Em outra ocasião, os soldados vieram a ser batizados por João Batista. Quando lhe perguntaram o que fazer para viver para Deus, João lhes disse: "A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso salário" (Lucas 3:14). João não lhes disse para de por suas armas.
(4) E então há Davi, que louvou a Deus "que me adestra as mãos para a batalha e os dedos, para a guerra" (Salmo 144:1). O Antigo Testamento contém muitos outros exemplos de homens piedosos que possuíam e usavam armas, geralmente no contexto da guerra.
A Bíblia nunca proíbe um cristão de possuir uma arma, mas oferece alguns princípios a serem considerados.
Primeiro, os cristãos são chamados para serem pacificadores (Mateus 5:9). Um cristão que esteja considerando a compra de uma arma deve considerar, em oração, se isso ajudaria na construção da paz.
Segundo, um cristão deve apenas possuir uma arma para um propósito que honre a Deus (1 Coríntios 10:23). Usar uma arma para caçar, no serviço militar ou policial, ou como autodefesa pode honrar a Deus. Ainda assim, uma pessoa deve refletir sobre seus motivos para possuir uma determinada arma.
Em terceiro lugar, um cristão deve respeitar as leis locais, inclusive na questão do porte de armas. Romanos 13 deixa claro que as autoridades governamentais são de Deus e devem ser obedecidas. Além disso, devemos orar pelos líderes governamentais que supervisionam nossas comunidades e nações (1 Timóteo 2:1-2).
Em última análise, não há nada de pecaminoso em possuir uma arma. Uma arma pode ser útil e até necessária em alguns contextos; ao mesmo tempo, os cristãos devem considerar cuidadosamente seu motivo e propósito em possuir uma arma, e as ordenanças locais devem ser seguidas.
Segundo, um cristão deve apenas possuir uma arma para um propósito que honre a Deus (1 Coríntios 10:23). Usar uma arma para caçar, no serviço militar ou policial, ou como autodefesa pode honrar a Deus. Ainda assim, uma pessoa deve refletir sobre seus motivos para possuir uma determinada arma.
Em terceiro lugar, um cristão deve respeitar as leis locais, inclusive na questão do porte de armas. Romanos 13 deixa claro que as autoridades governamentais são de Deus e devem ser obedecidas. Além disso, devemos orar pelos líderes governamentais que supervisionam nossas comunidades e nações (1 Timóteo 2:1-2).
Em última análise, não há nada de pecaminoso em possuir uma arma. Uma arma pode ser útil e até necessária em alguns contextos; ao mesmo tempo, os cristãos devem considerar cuidadosamente seu motivo e propósito em possuir uma arma, e as ordenanças locais devem ser seguidas.
Por
Carlos Ribeiro
Tbs
Quet
"Quem foi Adão na Bíblia?"
Adão foi o primeiro homem a existir (Gênesis 1:27; 1 Coríntios 15:45). Ele foi criado por Deus como o primeiro ser humano e colocado no Jardim do Éden projetado apenas para ele (Gênesis 2:8, 10). Adão é o pai de toda a humanidade; todo ser humano que já existiu é um descendente direto seu, e foi através dele que todo ser humano herdou uma natureza pecaminosa (Romanos 5:12).
Deus falou todo o resto do universo à existência (Gênesis 1). No entanto, no sexto dia Deus fez algo diferente. Ele se baixou ao pó da terra para criar Adão a partir do barro (o nome Adão está relacionado a adamah, a palavra hebraica para "chão" ou "solo"). Deus então soprou o próprio fôlego nas narinas do homem, "e o homem passou a ser alma vivente" (Gênesis 2:7). O sopro de Deus é o que separa os seres humanos do reino animal (Gênesis 1:26-27). Começando com Adão, todo ser humano criado desde então tem um espírito imortal como Deus. Deus criou um ser semelhante a Si mesmo, por isso o homem pode raciocinar, refletir, intuir e escolher seus próprios caminhos.
A primeira mulher, Eva, foi feita de uma das costelas de Adão (Gênesis 2:21-22). Deus os colocou em Seu mundo perfeito, com apenas uma restrição: não deveriam comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (Gênesis 2:16-17). A opção para Adão desobedecer tinha que estar presente, porque sem essa capacidade de escolha, os seres humanos não seriam completamente livres. Deus criou Adão e Eva como seres verdadeiramente livres e permitiu que fizessem uma escolha inteiramente livre.
Gênesis 3 detalha o relato da escolha de Adão para pecar. Adão e Eva desobedeceram ao mandamento de Deus e comeram da árvore que o Senhor havia proibido (verso 6). Nesse único ato de desobediência, eles trouxeram o pecado e todas as suas consequências para o mundo perfeito de Deus. Através de Adão, o pecado entrou no mundo, e com o pecado veio a morte (Gênesis 3:19, 21; Romanos 5:12).
Sabemos que Adão era uma pessoa real, não uma alegoria, porque ele é mencionado como uma pessoa real em todo o resto da Bíblia (Gênesis 5:1; Romanos 5:12-17). Lucas, o grande historiador, traça a linhagem de Jesus até este único homem (Lucas 3:38). Além de ser uma pessoa real, Adão também é o protótipo de todos os seres humanos que viriam. Profetas, sacerdotes e reis, nascidos com uma natureza pecaminosa, eram todos filhos do primeiro Adão. Jesus, nascido na virgem e sem pecado, é "o segundo Adão" (1 Coríntios 15:47). O primeiro Adão trouxe o pecado ao mundo; o segundo trouxe vida (João 1:4). Jesus, nosso segundo Adão, oferece um novo nascimento (João 3:3) com uma nova natureza e nova vida para quem crer (2 Coríntios 5:17; João 3: 16–18). Adão perdeu o paraíso; Jesus vai recuperá-lo.
Deus falou todo o resto do universo à existência (Gênesis 1). No entanto, no sexto dia Deus fez algo diferente. Ele se baixou ao pó da terra para criar Adão a partir do barro (o nome Adão está relacionado a adamah, a palavra hebraica para "chão" ou "solo"). Deus então soprou o próprio fôlego nas narinas do homem, "e o homem passou a ser alma vivente" (Gênesis 2:7). O sopro de Deus é o que separa os seres humanos do reino animal (Gênesis 1:26-27). Começando com Adão, todo ser humano criado desde então tem um espírito imortal como Deus. Deus criou um ser semelhante a Si mesmo, por isso o homem pode raciocinar, refletir, intuir e escolher seus próprios caminhos.
A primeira mulher, Eva, foi feita de uma das costelas de Adão (Gênesis 2:21-22). Deus os colocou em Seu mundo perfeito, com apenas uma restrição: não deveriam comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (Gênesis 2:16-17). A opção para Adão desobedecer tinha que estar presente, porque sem essa capacidade de escolha, os seres humanos não seriam completamente livres. Deus criou Adão e Eva como seres verdadeiramente livres e permitiu que fizessem uma escolha inteiramente livre.
Gênesis 3 detalha o relato da escolha de Adão para pecar. Adão e Eva desobedeceram ao mandamento de Deus e comeram da árvore que o Senhor havia proibido (verso 6). Nesse único ato de desobediência, eles trouxeram o pecado e todas as suas consequências para o mundo perfeito de Deus. Através de Adão, o pecado entrou no mundo, e com o pecado veio a morte (Gênesis 3:19, 21; Romanos 5:12).
Sabemos que Adão era uma pessoa real, não uma alegoria, porque ele é mencionado como uma pessoa real em todo o resto da Bíblia (Gênesis 5:1; Romanos 5:12-17). Lucas, o grande historiador, traça a linhagem de Jesus até este único homem (Lucas 3:38). Além de ser uma pessoa real, Adão também é o protótipo de todos os seres humanos que viriam. Profetas, sacerdotes e reis, nascidos com uma natureza pecaminosa, eram todos filhos do primeiro Adão. Jesus, nascido na virgem e sem pecado, é "o segundo Adão" (1 Coríntios 15:47). O primeiro Adão trouxe o pecado ao mundo; o segundo trouxe vida (João 1:4). Jesus, nosso segundo Adão, oferece um novo nascimento (João 3:3) com uma nova natureza e nova vida para quem crer (2 Coríntios 5:17; João 3: 16–18). Adão perdeu o paraíso; Jesus vai recuperá-lo.
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Carlos Ribeiro
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#tbs_815 - "O que é teísmo aberto?"
(1)"Teísmo aberto”, também conhecido como “teologia da abertura” e “abertura de Deus”, é uma tentaiva de explicar a relação entre o pré-conhecimento de Deus sobre os fatos e o livre arbítrio dos homens. Os argumentos do teísmo aberto são essencialmente estes:
(1) seres humanos são verdadeiramente livres, (2) se Deus soubesse o futuro absolutamente, os seres humanos não poderiam ser verdadeiramente livres, (3) portanto, Deus não sabe absolutamente tudo sobre o futuro. O teísmo aberto acredita que o futuro não pode ser conhecido. Portanto, Deus sabe tudo o que pode ser sabido – mas Ele não conhece o futuro.
(2) O teísmo aberto baseia estas crenças em Escrituras que descrevem Deus “mudando de idéia”, ou “sendo surpreendido”, ou “parecendo adquirir conhecimento” (Gênesis 6:6; 22:12; Êxodo 32:14; Jonas 3:10). À luz de diversas outras Escrituas que declaram o conhecimento de Deus acerca do futuro, estas Escrituras devem ser entendidas como Deus descrevendo a si próprio de maneira que possamos entender. Deus sabe quais serão nossas ações e decisões, mas Ele “muda de idéia” com relação às Suas idéias baseado nas nossas ações. Deus estando “surpreso” e decepcionado com a perversidade da humanidade não significa que Ele não sabia que as coisas iriam ocorrer.
(3) Em contradição ao teísmo aberto, Salmos 139, versos 4 e 16 declaram: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda... e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. Como Deus poderia prever detalhes intricados sobre Jesus Cristo no Antigo Testamento se Ele não conhecesse o futuro? Como Deus poderia de alguma maneira garantir a nossa salvação eterna se Ele não soubesse o que haveria de acontecer no futuro?
Por fim, o teísmo aberto falha na sua tentativa de explicar o inexplicável – a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio da humanidade. Assim como formas extremas do Calvinismo falham ao fazer dos seres humanos nada mais que robôs pré-programados, o teísmo aberto falha ao rejeitar a verdadeira onisciência de Deus. Deus deve ser entendido por fé, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). O conceito do teísmo aberto não é, portanto, escritural. É simplesmente outra forma de o homem finito com a sua mente finita tentar entender um Deus infinito, da mesma forma que se tentasse beber um oceano inteiro. O teísmo aberto deve ser rejeitado pelos seguidores de Cristo. Mesmo que o teísmo aberto seja uma explicação para a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio humano – ele não é a explicação bíblica.
(2) O teísmo aberto baseia estas crenças em Escrituras que descrevem Deus “mudando de idéia”, ou “sendo surpreendido”, ou “parecendo adquirir conhecimento” (Gênesis 6:6; 22:12; Êxodo 32:14; Jonas 3:10). À luz de diversas outras Escrituas que declaram o conhecimento de Deus acerca do futuro, estas Escrituras devem ser entendidas como Deus descrevendo a si próprio de maneira que possamos entender. Deus sabe quais serão nossas ações e decisões, mas Ele “muda de idéia” com relação às Suas idéias baseado nas nossas ações. Deus estando “surpreso” e decepcionado com a perversidade da humanidade não significa que Ele não sabia que as coisas iriam ocorrer.
(3) Em contradição ao teísmo aberto, Salmos 139, versos 4 e 16 declaram: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda... e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. Como Deus poderia prever detalhes intricados sobre Jesus Cristo no Antigo Testamento se Ele não conhecesse o futuro? Como Deus poderia de alguma maneira garantir a nossa salvação eterna se Ele não soubesse o que haveria de acontecer no futuro?
Por fim, o teísmo aberto falha na sua tentativa de explicar o inexplicável – a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio da humanidade. Assim como formas extremas do Calvinismo falham ao fazer dos seres humanos nada mais que robôs pré-programados, o teísmo aberto falha ao rejeitar a verdadeira onisciência de Deus. Deus deve ser entendido por fé, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). O conceito do teísmo aberto não é, portanto, escritural. É simplesmente outra forma de o homem finito com a sua mente finita tentar entender um Deus infinito, da mesma forma que se tentasse beber um oceano inteiro. O teísmo aberto deve ser rejeitado pelos seguidores de Cristo. Mesmo que o teísmo aberto seja uma explicação para a relação entre o pré-conhecimento de Deus e o livre arbítrio humano – ele não é a explicação bíblica.
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Carlos Ribeiro
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A sorte existe? O que a Bíblia diz sobre isso?
A sorte existe? O que a Bíblia diz sobre isso? “Sempre fiquei intrigado com relação a sorte. Será que existe sorte, ou seja, coisas boas e ruins que acontecem por sorte ou falta dela em nossa vida? A Bíblia teria alguma orientação para nos dar a respeito desse tema?” Caro leitor, para responder a sua pergunta, vamos analisar o que comumente é dito em nosso mundo e em nossos dicionários a respeito da sorte e depois comparar com aquilo que temos na Bíblia Sagrada sobre esse assunto. Com essa comparação estou certo que chegaremos a uma conclusão. Sorte, o que as pessoas e o dicionário dizem: Dentro do assunto que estamos estudando aqui, o dicionário online Priberan define sorte como a “Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável. Destino, Fado, quinhão”. Ou seja, a sorte é normalmente compreendida pelo mundo como sendo algo atribuído ao acaso ou ao destino ou àquilo que não se conhece muito bem, e não a um poder superior. Geralmente as pessoas acreditam que a sorte é algo sem qualquer controle inteligente, é apenas a ação do acaso, da combinação de circunstâncias que resultam naquele resultado, seja positivo ou negativo. Sorte, o que a Bíblia diz:
(1) A questão da sorte é muito mencionada na Bíblia. Encontramos em vários momentos a sorte sendo utilizada na vida diária do povo de Deus. Exemplo disso era quando um sorteio era utilizado para decidir qual dos dois bodes escolhidos seria o bode emissário e qual seria o sacrificado: “Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o SENHOR, e a outra, para o bode emissário.” (Lv 16. 8). Outro exemplo era o uso da sorte para definir situações complicadas: “Pelo lançar da sorte, cessam os pleitos, e se decide a causa entre os poderosos.” (Pv 18. 18). Observe que nos dois casos o recurso do sorteio era utilizado para resolver uma situação.
(2) Os sorteios foram utilizados também com a aprovação de Deus na divisão da terra prometida entre as doze tribos de Israel, para saber em qual parte da terra cada uma viveria: “Todavia, a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão.” (Nm 26. 55).
(3) Os apóstolos utilizaram a sorte para definir quem seria o substituto de Judas, que traiu Jesus, se José ou Matias: “E os lançaram em sortes, vindo a sorte recair sobre Matias, sendo-lhe, então, votado lugar com os onze apóstolos.” (At 1. 26).
(4) Os três pontos acima nos deixam claro que a Bíblia não apoia a ideia que o mundo tem de que a sorte é uma obra que vem do acaso. A Bíblia mostra o uso da sorte para determinar a vontade soberana de Deus diante das dúvidas que os homens, falhos que são, têm. Ou seja, quando lançavam sortes criam que a mão do Deus Todo Poderoso lhes esclarecia a Sua vontade soberana sobre os fatos. Isso fica bem claro também em Provérbio 16. 33: “A sorte é lançada no colo, mas a decisão vem do Senhor.”
(5) Assim, podemos dizer que a sorte existe sim, mas não como as pessoas creem nela e os dicionários a definem. Ela existe como a aplicação da vontade soberana de Deus sobre tudo e todos. Deus, soberanamente, governa todas as coisas e todos os fatos de nossa vida.
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Carlos Ribeiro
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O que devo fazer quando Deus não responde minhas orações?
O que devo fazer quando Deus não responde minhas orações? “Confesso que estou cansada! Tenho buscado muito a Deus lendo a Palavra, jejuando, orando, mas Deus parece permanecer em silêncio e não se manifesta quando peço algo ou pergunto alguma coisa. O que devo fazer para não cair no desânimo e perder a minha fé em Deus? Por que Deus não responde minhas orações?” Cara leitora, creio que seja muito importante que você coloque os pés no chão nesse momento e reflita comigo em algumas verdades da Palavra de Deus para que seu coração não desista de crer no nosso Deus. Você precisa compreender esse possível “silêncio de Deus” à luz do que a Bíblia Sagrada nos ensina.
(1) Você está correta em buscar em Deus as respostas que deseja. Vejo que você tem orado, jejuado e buscado a compreensão na Palavra de Deus. Em tudo isto está agindo corretamente. O grande problema está em sua ansiedade. Creio que a resposta que você deseja seja muito importante para você, porém, você precisa compreender que o tempo de Deus não é igual ao nosso. O salmista em um momento de crise declara a Deus: “Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego” (Salmos 22. 2). Aparentemente o salmista passava pela mesma busca que você e também se sentia ansioso por uma resposta de Deus que resolvesse a sua demanda. Porém, ele não se deixou levar por esse desânimo inicial e nem pela pressa, pois sabia quem era o Deus que o acompanhava: “Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos” (Salmos 22.3-5). O salmista relembra quem é Deus e os Seus feitos na história para fortalecer sua fé e confiança. Devemos sempre relembrar que o nosso Deus é um Deus que agiu no passado, que age no presente e que agirá no futuro em favor de Seus servos. Ele responde nossas orações!
(2) Uma segunda atitude importante é confiar em Deus mesmo que as circunstâncias estejam desfavoráveis. O salmista recebe de Deus uma palavra importante a fim de que sua ansiedade fosse minimizada: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.” (Salmos 46. 10). É importante que aprendamos a aquietar o nosso coração enquanto Deus faz a obra em nossa vida.
(3) Uma coisa que sempre aprendi desde pequeno, baseada em diversos exemplos bíblicos, é que Deus pode nos dar três respostas aos nossos pedidos: Sim, que a resposta que todos nós sempre buscamos; não; e espere. Muitas vezes o silêncio de Deus é interpretado como uma falta de resposta, quando na realidade pode significar um não ou um espere. Precisamos construir uma sensibilidade para captar isso. E essa sensibilidade é edificada através da fé plena na soberania de Deus sobre nossas vidas. Se cremos que Deus é soberano cremos que Ele está nos conduzindo ao melhor caminho. O salmista declara isso de forma apaixonada: “Pois em ti, SENHOR, espero; tu me atenderás, Senhor, Deus meu.” (Salmos 38.15). Esperança e confiança são as chaves para acalmar o nosso coração enquanto esperamos a ação de Deus e a compreensão da resposta Dele aos nossos pedidos.
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Carlos Ribeiro
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Afinal, Judas morreu ao se jogar de um barranco como está em Atos 1.18 ou se enforcou como está em Mateus 27.5?
Afinal, Judas morreu ao se jogar de um barranco como está em Atos 1.18 ou se enforcou como está em Mateus 27.5? “Graça e paz! Nas narrativas bíblicas percebi uma aparente contradição. Em Mateus 27.5 vemos narrado que Judas se enforcou. Já em Atos 1.18 diz que Ele se jogou de um barranco e teve seu corpo partido ao meio. Fiquei meio confusa com as duas informações, pois para mim os dois textos são contraditórios. Como resolver essa contradição nos textos?” Cara leitora, vamos avaliar os dois textos para buscar uma compreensão a respeito do que cada autor quis narrar e assim conseguiremos perceber se houve realmente uma contradição na Bíblia, ou um erro de tradução, ou mesmo uma compreensão que passou despercebido na hora da leitura e interpretação dos textos.
(1) No texto de Mateus 27.5, vemos narrado o seguinte: “Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se”. Nesse texto o evangelista foi objetivo naquilo que estava narrando, não detalhando muito os acontecimentos. O foco está no suicídio de Judas e no modo como ocorreu, no caso, por enforcamento. E dentro do contexto o objetivo maior de Mateus era destacar como todo o ocorrido cumpria as profecias do Antigo Testamento.
(2) No texto de Atos 1.18 temos um adendo do escritor (Lucas) à fala do apóstolo Pedro: “Ora, este homem adquiriu um campo com o preço da iniquidade; e, precipitando-se, rompeu-se pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. Neste adendo, Lucas esclarece que Judas se precipitou (caiu) e, resultante desta queda houve um rompimento de seu corpo, de forma que seus órgãos internos (entranhas) foram expostos. Observe que Lucas narra com mais detalhes o ocorrido.
(3) Observemos que um texto não contradiz o outro. Pelo contrário, os textos parecem se complementar. Mateus foca apenas no ato principal realizado por Judas, em seu suicídio por enforcamento. Já Lucas, avança com mais detalhamento, explicando a tragédia que aconteceu...
(4) Assim, podemos entender que Judas se enforcou (conforme narrou Mateus) e, de alguma forma, essa corda do enforcamento ou o local onde ela foi amarrada se rompeu, fazendo com que o corpo caísse e, pela violência da queda, sofresse danos graves (conforme narrado por Lucas). Qualquer tentativa de colocar um texto contra o outro cairá por terra, pois não existe contradição nestes escritos.
(5) Porém, algumas questões sobre essa morte permanecem sem explicação: Judas morreu no enforcamento ou na queda posterior? Judas caiu por ter se balançado muito, resultado do desespero do sufocamento, ou por ter usado uma corda frágil, ou mesmo pelo rompimento de um galho de árvore em que poderia ter amarrado a corda? São questões menores que Deus não quis que ficassem registradas sobre esse ato de Judas e suas consequências. O que aconteceu com o corpo de Judas após ele ter se enforcado. Não é de se admirar esse interesse de Lucas em narrar com mais detalhes o que ocorreu com o corpo, já que era médico.
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Carlos Ribeiro
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Por que passo por tantos problemas se a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus?
Por que passo por tantos problemas se a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus? “A Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Se isso é verdade, por que tenho passado por tantos problemas em minha vida e por tantas decepções? Tenho chorado constantemente por tantas tristezas. As coisas não deveriam ser diferentes em minha vida, já que sou uma serva de Deus?” Cara leitora, o texto que você citou em sua pergunta está em Romanos 8:28, e diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Muitas pessoas não compreendem muito bem esse texto e acham que “cooperar para o bem” significa que todas as coisas acontecerão da forma que deseja o nosso coração, da forma que nos dá mais prazer, da forma que nós planejamos, da nossa forma. Como o texto cita que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados de Deus, gostaria de avaliar a vida de alguns destes servos de Deus para que possamos compreender o que significa cooperar para o bem em Romanos 8:28.
(1) Deus não permitiu que Moisés entrasse na terra prometida, ainda que ele orasse com muito afinco buscando essa bênção (Deuteronômio 3:25-26). Ou seja, o bem para Moisés era não entrar na terra prometida, ainda que fosse a coisa que o coração dele mais desejasse naquele momento. Não há dúvidas de que Moisés era um servo de Deus e, mesmo assim, não obteve tudo aquilo que desejava.
(2) Deus livrou a Daniel da cova dos leões (Daniel 6:22). Vemos aqui que Deus age poderosamente em favor da vida de Daniel, livrando-o do ataque de leões ferozes, que podiam tê-lo despedaçado. Ou seja, o bem para Daniel foi ser liberto por Deus da cova dos leões. Daniel foi um grande servo de Deus e recebeu este livramento do Senhor.
(3) Deus permitiu que Estevão, homem cheio do Espírito Santo, conforme é dito a respeito dele, fosse apedrejado diante dos perseguidores da igreja de Cristo (Atos 7.59). Ou seja, o bem para Estevão foi NÃO ser liberto da morte terrível por apedrejamento. Não há dúvidas de que era um grande homem de Deus, mas mesmo assim foi morto por causa do evangelho.
(4) Deus permitiu que Jó, homem reto e temente a Deus, tivesse sua vida devastada por uma série de tragédias. Perdeu os filhos, os bens, a saúde (Jó 1.13-22; 2.1-13). Esse era o bem que Deus quis que ocorresse na vida de Jó naquele momento, mesmo que Jó não entendesse porque tudo aquilo estava ocorrendo. Mais tarde Deus restaurou totalmente a vida de Jó e ele veio a ter o dobro de tudo aquilo que tinha perdido (Jó 42.10-17). Esse foi também o bem que Deus quis que ocorresse na vida de Jó.
(5) Deus abençoou a vida de três jovens, Sadraque, Mesaque e AbedeNego, e os livrou da fornalha ardente, na qual foram jogados pelo rei Nabucodonosor (Daniel 3:26). Esse foi o bem de Deus na vida daqueles três, livrá-los da morte na frente de um dos reis pagãos mais terríveis.
(6) O apóstolo Paulo foi um homem de Deus muito poderoso, que operava grandes milagres e tinha grandes visões a respeito das coisas de Deus. Porém, apesar de orar três vezes para que Deus tirasse o espinho de sua carne, Deus não o tirou (2 Coríntios 12:7-9). Esse foi o bem de Deus que cooperou para o bem da vida de Paulo. O que quero mostrar com esses exemplos é que esse “bem” citado em Romanos 8:28 não é determinado por nós e por nossas preferências, mas pelo próprio Deus, que tem planos para cada um de nós e, ainda que passemos por tribulações diversas, os crentes verdadeiros podem confiar na direção de Deus, sabendo que Ele fará sempre o melhor para a nossa vida, ainda que isso não pareça o melhor e o mais prazeroso aos nossos olhos. Podemos e devemos sim orar, buscar, clamar ao Senhor sempre crendo na direção Dele e não na nossa. Cabe a nós olharmos para as situações difíceis e também para as situações prazerosas, com olhos de fé, sabendo que Deus está na direção de nossas vidas em TODAS as situações, não apenas naquelas que mais nos agradam, mas também nas difíceis como fez com outros servos de Deus que citei acima.
Por Carlos Ribeiro
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