O purgatório e o limbo são duas facetas centrais para a visão deles:
A. Purgatório.Essa é a crença romana católica de que todos os que morreram em paz com a Igreja, mas não são perfeitos, devem passar por sofrimentos penais e purificadores. Entretanto, isso serve apenas para os que morreram com pecados menores, pois todos os que falecem com pecados mortais estão condenados ao inferno para sempre. A doutrina católica ensina que a permanência de alguém no purgatório pode ser encurtada pelas ofertas ou pelos serviços realizados pelos vivos, em nome do ente querido que se foi, por intermédio da Igreja Católica Romana.
1. A análise da posição. A doutrina do purgatório tem base em duas fontes principais, a. Um decreto do concilio da igreja. Em 1563, o Conselho Católico Romano de Trento aprovou o decreto acerca do purgatório: Porquanto a Igreja Católica tem ensinado, instruída pelo Espírito Santo, com base nos Escritos Sagrados e na tradição antiga dos pais, em Concílios sagrados e, muito recentemente, neste Sínodo ecumênico, que há um purgatório e que as almas retidas nele são auxiliadas pelo sofrimento dos fiéis, mas, principalmente, pelos sacrifícios aceitáveis do altar - o santo Sínodo ordena aos bispos que, diligentemente, reforcem a sã doutrina acerca do purgatório, transmitida pelos santos pais e pelos sagrados concílios, que seja esta acreditada, mantida, ensinada e proclamada em todo lugar pelos fiéis de Cristo.b. Uma referência de 2 Macabeus, um livro não canônico.Após sua vitória contra um inimigo em batalha, o herói judeu chamado Judas recebeu uma oferta de 12 mil peças de prata e enviou- -a a Jerusalém “para o sacrifício a ser oferecido pelos pecados dos mortos (soldados que caíram em batalha)”, concluindo, “é, portanto, um pensamento bom e religioso rezar pelos mortos, para que possam ser livres de suas faltas” (2 Macabeus 12.43,46, tradução livre).2. A refutação da posição.a. As Escrituras ensinam que um pecador arrependido é salvo pela fé na graça de Deus somente, independente de quaisquer boas obras, incluindo o sofrimento do purgatório (veja Ef 2.8,9; Tt 3.5).b. As Escrituras ensinam que a obra de Cristo, na cruz, foi suficiente para salvar todos os pecadores (veja Hb 9.11-14,24-28; 10.12,16, 17).Em seu livreto, Purgatory, Doctrine of Comfort and Hope, o apologista católico Joseph Kenney vê a doutrina do purgatório como uma conclusão lógica em vez de uma premissa fundamental: Em última análise, entretanto, a doutrina católica não depende de nenhuma prova nas Escrituras, mas na tradição, que é cada vez mais clara e inequívoca. Mais de um escritor fez menção a uma crença no purgatório que estava se desenvolvendo constantemente. Não era exatamente uma doutrina que estava sendo discutida, mas uma firme crença que foi concretizada no dia a dia cristão. Como testemunha disso, temos evidência de que os cristãos do início oravam pelos seus mortos. Ao fazer isso, eles não tinham ilusões sobre a completa ausência do pecado de todos que morreram. Eles precisavam claramente de ajuda se quisessem estar preparados para o Céu. (Publicado pelos Cavaleiros de Colombo, p. 5,6)B. Limbo.Esse é outro aspecto da teologia católica romana, a qual ensina que todas as crianças que não foram batizadas e os mentalmente inaptos, após a morte, vão para um lugar de “felicidade natural”, mas não é o céu. Essa visão parece ser contra o ensinamento de Jesus (Mt 18.1-3;19.14).
B. Limbo.Esse é outro aspecto da teologia católica romana, a qual ensina que todas as crianças que não foram batizadas e os mentalmente inaptos, após a morte, vão para um lugar de “felicidade natural”, mas não é o céu. Essa visão parece ser contra o ensinamento de Jesus (Mt 18.1-3;19.14).
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