quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

7. O que as maiores religiões falam sobre o destino do homem?

A. Islã.No último dia, todo homem prestará contas pelo que fez e sua existência eterna será determinada com base nisso: “Nós registramos o destino de todo ser humano; é amarrado ao pescoço dele, e no último dia será colocado diante dele um livro aberto” (17.13).Os muçulmanos reconhecem que indivíduos específicos receberam habilidades específicas e vários graus de perspectivas da verdade. Todo homem será julgado de acordo com a sua situação e todo homem que vive de acordo com a verdade, com todas as suas forças, alcançará o céu. Entretanto, infiéis que são apresentados à verdade do islã e rejeitam-na não receberão misericórdia.O Corão tem descrições vividas do céu e do inferno. O céu é retratado em termos de prazeres terrenos e os tormentos do inferno são mostrados em detalhes chocantes. Os muçulmanos não chegaram a um acordo no fato de essas descrições serem consideradas literalmente ou não. (CORY, Steve. The Spir- it of Truth and the Spirit of Error. Panfleto)B. Nação do islã.O trecho seguinte foi tirado da afirmação de fé deles. Como pode ser visto, a versão americana do islã difere do islã tradicional.Acreditamos na ressurreição dos mortos - não na ressurreição física - mas na ressurreição mental. Acreditamos que os negros são os que mais precisam de ressurreição mental, portanto, serão ressuscitados primeiro.Além disso, acreditamos que somos o povo escolhido de Deus, conforme está escrito, que Deus escolhe os rejeitados e desprezados. Não somos capazes de encontrar nenhuma outra pessoa que se encaixe na descrição nesses últimos dias mais que os negros dos Estados Unidos. Acreditamos na ressurreição dos justos.Acreditamos no julgamento. Acreditamos que esse primeiro julgamento acontecerá assim como Deus revelou, nos Estados Unidos.C. A fé Baha’i.Os crentes Baha’i acreditam em uma imortalidade pessoal baseada em boas obras, com recompensas para os fiéis.f...] O céu e o inferno são mais condicionados por ações positivas e negativas, não lugares. Mas eles não são lugares de verdade. O céu é conhecer a Deus e fazer o que Ele quer. O inferno é não conhecer a Deus ou não fazer o que Ele quer. Alguém que é feliz e obedece a Deus está no céu. Alguém está no inferno quando não gosta do próximo ou de si mesmo ou está sempre infeliz.O Baha’i também oferece uma “segunda chance” para a salvação após a morte. A oração pelos mortos é recomendada e orações específicas são oferecidas. Os vivos podem orar pelos mortos e, quando os vivos morrem, eles podem continuar a orar pelos mortos que são menos avançados espiritualmente, para que possa fazer progresso. Os mortos também podem progredir por meio das próprias orações. (AN- KERBERG, John; WELDON, John. Ency- clopedia of Cults. Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1999. p. 27)D. Hinduísmo.O objetivo final da salvação, no hinduísmo, é escapar do ciclo infinito de nascimento, morte e renascimento. Isso pode significar que exista um lugar de descanso eterno para a personalidade individual nos braços de um deus amoroso e pessoal, mas, geralmente, isso significa a dissolução de toda a personalidade no inimaginável abismo de Brahma.Quatro yogas, ou maneiras de alcançar essa salvação, são descritas: (1) jnana yoga, o caminho do conhecimento, emprega a filosofia e a mente para compreender a natureza irreal do universo; (2) bhakti yoga, o caminho da devoção ou do amor, alcança a salvação por meio da adoração, em êxtase, a um ser divino; (3) karma yoga, o caminho da ação, busca a salvação realizando obras sem considerar o ganho pessoal e (4) raja yoga, “a estrada real”, faz uso de técnicas
meditativas de yoga. O raja yoga é visto como o caminho superior geralmente, mas, para a maioria das pessoas, que não podem tornar-se monges andarilhos, os outros caminhos são considerados válidos.A maior parte dos hindus acredita que ainda tem muitas encarnações a fazer para encontrar a salvação final, embora algumas comunidades acreditem que uma graciosa divindade irá levá-los pelo caminho mais rapidamente. (CORY, Steven. The Spirit of Truth and the Spirit of Error, panfleto)E. Hare Krishna.Entoando o nome de Krishna constantemente, total devoção a Krishna, adorando imagens e obedecendo às leis do ISKCON através de muitas vidas reencar- nadas, liberam o seguidor do carma ruim.Os que não são iluminados prosseguem em reencarnação infinita (renascimento na terra) com base nos atos pecaminosos da vida anterior de uma pessoa.F. Budismo.As pessoas não têm alma ou espírito. Entretanto, o desejo e o sentimento de alguém podem reencarnar em outra pessoa. Eles acreditam que não existe céu ou inferno.O budismo vê a ignorância, em vez do pecado, como a barreira da salvação. Ou seja, a crença de que o mundo e o ego existem, verdadeiramente, mantém a roda ilusória da existência girando. Apenas a destruição dessa crença impedirá o curso maligno do mundo.As Quatro Nobres Verdades resumem sua doutrina: (1) a vida é, basicamente, sofrimento ou insatisfação; (2) a origem desse sofrimento está no desejo ou no apego;(3) a cessação do sofrimento é possível por meio da cessação do desejo e (4) o caminho para cessar o desejo e, dessa forma, conseguir escapar do renascimento constante é seguir a prática budista, conhecida como o Nobre Caminho Óctuplo.O ensinamento budista original e o the- ravada enfatizam o indivíduo monge trabalhando por meio do autocontrole e de séries de práticas meditativas que o levam, progressivamente, a perder seu sentido de ego ambicioso.A escola mahayana começou com a visão de que o ideal do monge que luta apenas pela própria salvação era egoísta e fazia pouco pela maior parte dos homens. Os mahayanistas, depois, acabaram representando um grande número de Budas e bodhisattvas, “heróis da fé”, que alcançaram o nível do nirvana, mas se recusaram a entrar nele até que o resto da humanidade fosse trazido junto deles. Em níveis diferenciados, eles podem, graciosamente, conceder auxílio na salvação àqueles que a pedem.Nirvana significa “extinção” literalmente, como se extingue a chama de uma vela. Ou seja, nada pode ser dito sobre isso senão que é um estado transcendental e permanente.

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