sábado, 25 de maio de 2019

#tbs_537 - "Que julgamentos Jesus teve que enfrentar antes da Sua crucificação?"

Houve seis partes dos julgamentos de Jesus: três estágios em um tribunal religioso e três estágios perante um tribunal romano. Jesus foi julgado diante de Anás, o antigo sumo sacerdote; Caifás, o atual sumo sacerdote, e o Sinédrio. Nestes julgamentos "eclesiásticos", Ele foi acusado de blasfêmia por ter alegado ser o Filho de Deus, o Messias.

Os julgamentos diante das autoridades judaicas, ou seja, os julgamentos religiosos, mostraram em que grau os líderes judeus o odiavam porque descuidadamente desconsideraram muitas de suas próprias leis. De acordo com a própria lei judaica, houve várias ilegalidades envolvidas nestes julgamentos: (1) Nenhum julgamento era para ser realizado durante o tempo de festa, e Jesus foi julgado durante a Páscoa. (2) Cada membro do tribunal era para votar individualmente para condenar ou absolver, mas Jesus foi condenado por aclamação. (3) Se a pena de morte fosse dada, era necessário que pelo menos uma noite se passasse antes da sentença ser executada, porém, apenas algumas horas se passaram antes de Jesus ser crucificado. (4) Os judeus não tinham autoridade para executar ninguém, mas mesmo assim projetaram a execução de Jesus. (5) Nenhum julgamento era para ser realizado à noite, mas este julgamento foi realizado antes do amanhecer. (6) O acusado era para receber conselho ou representação, mas Jesus não teve nada. (7) Não deviam ter feito perguntas auto-incriminatórias a Jesus, mas Ele foi perguntado se era o Cristo.

Os julgamentos perante as autoridades romanas começaram com Pilatos (João 18:23) depois de Jesus ser espancado. As acusações apresentadas contra Ele eram muito diferentes das acusações nos julgamentos religiosos. Ele foi acusado de incitar as pessoas à revolta, proibindo o povo a pagar os seus impostos, e afirmando ser rei. Pilatos não encontrou nenhuma razão para matar Jesus, por isso o enviou a Herodes (Lucas 23:7). Herodes permitiu a ridicularização de Jesus, mas, querendo evitar a responsabilidade política, enviou-o de volta a Pilatos (Lucas 23:11-12). Este foi o último julgamento, enquanto Pilatos tentava apaziguar a animosidade dos judeus ao ter Jesus flagelado. O flagelo romano é uma terrível surra, possivelmente de 39 chicotadas. Em um esforço final para liberar Jesus, Pilatos ofereceu que o prisioneiro Barrabás fosse crucificado e Jesus liberado, mas sem sucesso. As multidões pediram que Barrabás fosse solto e Jesus fosse crucificado. Pilatos atendeu ao seu pedido e entregou Jesus à vontade do povo (Lucas 23:25). Os julgamentos de Jesus representam o escárnio supremo da justiça. Jesus, o homem mais inocente na história do mundo, foi considerado culpado de crimes e condenado à morte por crucificação.

Gotq

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